Texto: Ricardo Neto ** Lourenço da Silva

São-Tomé, 22 Fev. 2021 ( STP-Press) – O primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus visitou esta tarde o hospital da campanha em São Tomé e o sintomático-respiratório do Hospital Central, tendo no final apelado para melhoria dos serviços de atendimento contra Covid-19, não obstante reconhecer esforços dos profissionais da saúde.

Tendo passado primeiramente pelo Hospital de Campanha em São Tomé, destinado a recuperação de doentes da Covid-19, Jorge Bom Jesus seguiu depois para as instalações do sintomático-respiratório no maior centro hospitalar do País, o Ayres de Menezes, situado na capital São-Tomé.

No final da visita, chefe do governo são-tomense disse que “temos de fazer uma reflexão mais abrangente, desde de logo em termos da própria reestruturação das nossas ações, de todo esse processo a nível da Covid-19, temos de melhorar a gestão de geral…” a nível de combate a pandemia

 “Hoje temos a obrigação de fazer um pouco mais e melhor e com mais técnica e mais apropriação da doença”, disse Jorge Bom Jesus, acrescentando que “vamos ter que redobrar os esforços, passados um ano já não há justificação…” a nível desta pandemia.

Tendo declarado que são várias as dificuldades, “desde problema de oxigénio, agua, do calor, da ventilação, enfim…”, Jorge Bom Jesus assegurou que “vamos intervir, ajudar o ministério da saúde e os técnicos a melhorar” os serviços citando como exemplo a “ necessidade de manutenção dos equipamentos, matérias, trabalho com profissionalismo” entre outras questões.

“Vamos exigir cada vez mais” disse Jorge Bom Jesus, sublinhando que ter saído do seu gabinete para in loco ver com os responsáveis e profissionais destes sectores “qual é a margem de melhoria, os constrangimentos que de factos existem” para se fornecer um melhor serviço à população a nível desta doença.

Tendo declarado que “o condão da minha visita é para introduzirmos alguma melhoria” a nível de serviços de atendimento contra a Covid-19, Bom Jesus argumentou que “a saúde é prioridade das prioridades, vida está em primeiro lugar, mas também tenho reconhecer os esforços que está sendo feito em condições difíceis de trabalho”.

 “Perante o aumento de casos a nível mundial e em relação a São Tomé e Príncipe, vamos constatando em média, 20, 30 casos por dia” disse Bom Jesus, sustentando que “ se nós pudéssemos não perderíamos nenhuma vida por causa de Covid-19”.

“Tem havido também algum exagero, alguma intoxicação, por exemplo, diziam horas antes da minha visita a hospital de campanha de que casa de banho não tinha portas, não tinha janelas”, disse para depois sublinhar que “eu pedia a Comunicação social para ajudar a transmitir informações com verdade, não faz sentido nenhum estarmos a denigrir a imagem de São Tomé e Príncipe. Isto não dignifica em nada”.

A pandemia do coronavírus já causou 22 mortes em São Tomé e Príncipe que já totaliza 1.628 casos positivos acumulados e 1.257 recuperações.

Fim/RN

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