Texto: Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva

São Tomé, 16 Dez 2020 ( STP-Press ) – O Banco Mundial, BM, aprovou um montante de 15 milhões de dólares para o  Projeto de Capacitação de Meninas e Educação de Qualidade para Todos, visando contribuir para o aumento dos esforços de capacitá-las com habilidades para a vida e combater a pobreza de aprendizagem no País, sobretudo, as mais vulneráveis, indica uma nota do BM enviada hoje a STP-Press.

O documento do BM, assinado por Wilson Piassa confirma que a decisão foi tomada na última sexta-feira, dia 11 em Washington, Estados Unidos da América numa sessão presidida por Jean-Christophe Carret – Director do Banco Mundial para São Tomé e Príncipe.  

O documento revela que na altura Jean-Christophe Carret sublinhou que “o empoderamento das meninas é fundamental para um país se desenvolver e trás benefícios de longo prazo para o país e para sua população. Investir nas pessoas pode não ter resultados imediatos, mas é o investimento mais importante que um país pode fazer, pois são as pessoas que promovem o desenvolvimento.

A nota do Banco Mundial sustenta que “as meninas em STP enfrentam vários desafios para concluir a sua educação, incluindo a gravidez na adolescência, que é considerada a principal razão para a sua decisão de abandonar a escola”.

 O projeto apoiará esforços para fornecer espaços de aprendizagem seguros, incluindo a implementação de planos para combater a violência no gênero relacionada à escola e infraestrutura para água e saneamento, e trabalhará com famílias e comunidades para empoderar as meninas no contexto do gênero em relação as normais sociais tradicionais, – lê-se ainda no documento.

Banco Mundial acrescenta que além disso, a pobreza na aprendizagem de meninos e meninas será abordada por meio do aumento da prontidão para a escola, da promoção do ensino efetivo de literacia e matemática e do aprimoramento do sistema de gestão de professores”.

Em 2017, as mulheres tinham três vezes mais a desvantagem de estar desempregadas do que os homens, refletindo uma lacuna de gênero que começa na adolescência. Apesar da taxa geral de fertilidade ter diminuído nos últimos anos, ela continua alta entre as adolescentes (96 nascimentos por 1.000 mulheres com idades entre 15-19 anos), levando a uma onda de efeitos negativos em seu próprio bem-estar físico, bem como no bem-estar social e saúde emocional de seus filhos,- espelha ainda o documento.

Fim/RN

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