Por: Manuel Dênde, Jornalista da Agência STP-Press
São Tomé, 10 Dez. 2020 (STP-Press) – Autoridades de São Tomé e Príncipe e o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lançaram há mais de 72 horas, na localidade de Canavial, no Distrito de Lobata, no centro-norte do País, um projecto agrícola auto-sustentado para a população prisional São-tomense, – soube-se na Cidade de São Tomé.
O projecto a ser implementado em seis hectares de terra vai consistir no plantio, pelos próprios reclusos de plantas agrícolas para sustento desta população estimada em pouco menos de três centenas de pessoas.
No acto de oficialização que ocorreu, na última sexta-feira, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Francisco Ramos, ao contextualizar o projecto denominado “Cumé di quinté nón”, afirmou que “há hoje uma necessidade de agravamento de produção agro-alimentar e que afigura-se indispensável devido a pandemia do Covid-19”.
Para Ivete Lima, ministra da Justiça e Direitos Humanos, “a iniciativa insere-se no âmbito de desagravar o peso de despesas orçamentais estatal com alimentação da população prisional” para outros capítulos nomeadamente “de aquisição de medicamentos e outras necessidades conexas à população prisional do País”.
Argentino Pires dos Santos, da FAO informou que a organização que representa vai viabilizar meios técnicos de produção para o projecto a ser implementado em dois campos na Ilha de São Tomé, dos quais a localidade de Canavial.
Com sete reclusas, a população prisional São-tomense situa-se em pouco menos de três centenas de pessoas cuja maioria é jovem com idades entre 25 à 35 anos, traduzido em cerca de 60 por cento desta mesma população.
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