Por: Leonel Mendes, jornalista da Agência STP-Press

São Tomé, 01 Dez. 2020 (STP-Press) – O ministro são-tomense de Saúde, Edgar Neves, disse hoje, por ocasião do Dia Mundial de Luta Contra VIH/SIDA, que neste momento existem aproximadamente 860 pessoas recebendo tratamento VIH em São Tomé e Príncipe.

Edgar Neves que falava à imprensa, no seu Ministério, para assinalar o 32º aniversário da efeméride, este ano sob o lema “Solidariedade e Responsabilidade Partilhadas”, destacou a importância da “contribuição de todos nós para vencermos este grande desafio”.

O ministro de Saúde avançou que o último estudo realizado na população chave (IBBS 2019) aponta para uma prevalência de HIV 2,1% nos HSH (Homens que fazem Sexo com Homens) e de 1,4% para as trabalhadoras de sexo, sendo que na população em geral em São Tomé e Príncipe os estudos realizados pelo (MICS 2014) apontam para uma prevalência de 0,5% (MICS 2014).

“O Programa Nacional de Luta Contra o VIH/SIDA está a trabalhar a aumentar o número de testagem com vista a proporcionar uma boa cobertura de acesso universal, de modo que todas as pessoas venham a beneficiar dos serviços de saúde”, -disse.

Apesar dos ganhos já alcançados, Edgar Neves adianta que existem alguns desafios pela frente, em vários domínios, sobretudo na “testagem voluntária dos parceiros sexuais e na supressão de carga viral, que ainda ronda os 60%”.

Garante ainda que o Governo São-tomense não tem poupado esforços no sentido de assegurar os serviços essenciais a todos os níveis de prestação de cuidados e redobrar as medidas preventivas, face à situação da pandemia da Covid-19.

Dados mundiais apontam que mais de 38 milhões de pessoas vivem com VIH em todo o mundo, tendo-se registado em 2019 cerca de 690 mil óbitos.

Destacou o papel da OMS, que segundo o mesmo tem envidado todos os esforços para render homenagem aos profissionais de saúde que prestam serviços de VIH/SIDA e exortando os decisores políticos e a população em geral que se congreguem em torno da campanha mundial “solidariedade global”, com a finalidade de assegurar os serviços essenciais de VIH/SIDA durante e após a pandemia da Covid-19.

Agradecendo os parceiros de São Tomé e Príncipe, a sociedade civil e os profissionais de saúde, Edgar Neves, reconheceu que para se melhorar o quadro actual é necessário a participação de “todos nós”.

Fim/LM

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