Por: Manuel Dênde, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé, 20 Nov. 2020 (STP-Press) – O líder da Assembleia Nacional, Delfim Neves, informou-se há dias, em São Tomé, dos resultados dos estudos sobre o Plano Nacional de Ordenamento do Território de São Tomé e Príncipe.
Após uma demorada audiência entre a equipa técnica conduzida pelo Português, Luís Rebolo e o chefe da casa parlamentar, que ocorreu na última quarta-feira, Rebolo afirmou que o Plano Nacional de Desenvolvimento do Território comporta um plano cartográfico da Região Autónoma do Príncipe e mais seis planos cartográficos de diferentes Distritos da Ilha de São Tomé.
Assistiram, igualmente, a audiência com Delfim Neves, o ministro das Obras Públicas, Osvaldo Abreu, Secretário de Estado das Obras Públicas, Eugénio Nascimento e alguns quadros dirigentes da Assembleia Nacional.
Ainda no âmbito destes estudos que comportaram a volta as Ilhas de São Tomé e a do Príncipe assim como sobrevoos aéreos, o ministro das Obras Públicas alertara, há pouco mais de 15 dias, que o território de São Tomé e Príncipe que era de 1001 km2 registou uma diminuição para 949 km2.
Arquipélago de São Tomé e Príncipe ascendeu a Independência à 12 de Julho de 1975, mas antes, descoberta pelos navegadores portugueses em 1470/71.
A história reza que estas Ilhas africanas foram a principal base de trabalho na África Central e reconvertidas numa plataforma de escravos para diferentes sub-continentes das Américas.
Antes da abolição do regime de escravatura pelas autoridades coloniais em 1876, cidadãos de Angola, Cabo Verde e Moçambique, o qual se acresce aos próprios São-tomenses que foram sujeitos ao plantio de cacau, café e cana-de-açúcar em condições desumanas.
Porém, São-tomenses incorporados num movimento independentista nomeadamente MLSTP e após o golpe de estado de 25 de Abril de 1974, São Tomé e Príncipe ascendera a Independência à 12 de Julho de 1975, pondo assim termo ao domínio colonial deste território, hoje inserido na CPLP.
Fim/MD/LM