Por: Manuel Dênde, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé, 17 Nov. 2020 (STP-Press) – A Federação Nacional de Pequenos Agricultores de São Tomé e Príncipe (FENAPA STP), congratula-se com a adopção de uma linha de crédito para Agricultores do País.
Cosme Cabeça, líder da FENAPA STP expressou satisfação quando falava a Imprensa, na Cidade de São Tomé, após uma reunião conclusiva com o Presidente da Agência para Promoção de Comércio e Investimentos, APCI, Rafael Branco.
A modalidade encontrada para adopção da linha de crédito “satisfaz e facilita” os agricultores, afirmou, pontuando que “pois a garantia de títulos de posse de Terra é vantajosa”, afirmou Cabeça.
A linha de crédito em causa situa-se em cerca de três milhões de Dólares e destina-se aos agentes económicos dos sectores agro-pecuários com tecto máximo em 50 mil para cada pretendente.
A taxa de juro pode variar entre 3,5% a 5 % e prazo máximo de reembolso de seis meses, renovável na base de parecer favorável de uma comissão conjunta chefiada pela APCI e sectores do Estado relacionados com o projecto.
Além da agricultura, o crédito destina-se aos agentes económicos dos sectores agro-pecuários, transformação, conservação, pesqueiro, do turismo e restauração.
“As pessoas que não honrarem o compromisso serão chamadas à justiça … porque já houve muitos créditos que tomamos sem responsabilização e hoje nós todos estamos pobres”, advertiu o ministro da Agricultura aquando da oficialização do tal crédito à 11 de Outubro último.
De acordo com o ministro das Finanças, Osvaldo Vaz, a linha de crédito de três milhões de Dólares resulta do apoio junto aos parceiros multilaterais, dos quais “nos permitiu, neste momento neste de pandemia, contar com esses apoios nomeadamente do FMI, Banco Mundial, BAD, União Europeia”.
O líder dos agricultores afirmou, também, que dívidas contraídas pelos empresários serão em breve pagas aos pequenos agricultores pela venda de cacau uma vez que “já há um entendimento entre os Bancos susceptível dos agricultores virem em breve a serem pagos”.
Cabeça, porém, não fez referência ao montante da referida dívida contraída pelos empresários junto de pequenos agricultores.
Fim/MD