Por: João Soares da Agência de Notícias STP-Press  

São Tomé 04 Nov. (STP-Press) – O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), lançou esta terça-feira, o Relatório de avaliação da fragilidade de São Tomé e Príncipe em cerimonia presidida pelo presidente da Câmara Distrital de Agua-Grande, José Maria da Fonseca, acompanhado da representante do Ministro das Finanças e do responsável do PNUD.  

O ponto focal do G7+, Neusa Lima, em representação do ministro da tutela garantiu, em declarações à imprensa que “o objetivo hoje deste evento é apresentar de certa forma as autoridades nacionais, o resultado daquilo que constitui a fragilidade de São Tomé e Príncipe, que foi feito em 2017, porque de lá para cá já houve mudanças significativas, avaliação feita por um consultor contactado pelo PNUD no âmbito do G7+”.  

“Para dizer que São Tomé e Príncipe neste momento está em fase de transformação, rumo a fase de resiliência, é última fase”, informou esta responsável, acrescentando que para tal “o que se busca neste evento, é informar os decisores políticos e mostrar também as recomendações saídas desta avaliação da fragilidade”.  

Segundo Neusa Lima, algumas destas recomendações, “seria a continuação da reforma da justiça, questão de segurança pública, de salubridade, a boa governação”, para depois acrescentar que “um dos pontos chaves seria a continuidade da estabilidade, porque sem estabilidade política não se consegue atingir os objetivos preconizados”.     

Também presente à cerimónia, Presidente da Câmara de Água Grande, José Maria da Fonseca, disse que “achamos que é um documento muito bem elaborado, ao ler eu senti que se nós conhecermos realmente aonde é que está as nossas fraquezas, poderemos superar com poucos meios essas dificuldades”.  

“Estamos num bom caminho”, disse José Maria da Fonseca, destacando que, “ao identificarmos aonde que está o problema e assim poderemos de uma forma muito coerente criar condições para superar tudo quanto tem constrangido o desenvolvimento do nosso país”.  

Neste momento G7+ constitui um grupo de 20 países, nomeadamente: São Tomé e Príncipe, Afeganistão; Burundi; República Centro Africana; Tchad; Comores; Costa do Marfim; República do Congo; Guiné; Guiné-Bissau; Haiti; Libéria; Papua Nova Guiné; Serra Leoa; Somália; Ilhas Salomão; Sudão do Sul; Timor Leste; Togo; Iémen; o Secretariado do g7+ está sediado em Dili-República Democrática do Timor Leste.  

Fim/JS  

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