São Tomé, 30 Set 2020 ( STP-Press ) – O 1º dia de Outubro do ano corrente marca o 71º aniversário da Fundação da República Popular da China. 1,4 bilhão de chineses estão a celebrar este dia glorioso com muita alegria.

Napoleão Bonaparte profetizou, “Deixem a China dormir, porque, quando ela acordar, o mundo tremerá!”

A China acordou. Ao longo dos últimos 71 anos, com os esforços dedicados pelo povo chinês e sob a liderança do Partido Comunista da China, a China transformou-se de um país semi-colonizado invadido frequentemente na segunda maior economia mundial.

Nos últimos 71 anos, a economia da China cresceu a uma taxa média anual de 8,1%. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita chinês atingiu US$ 10.000, e a taxa de contribuição da China para o crescimento da economia mundial superou 30% nos mais de 10 anos consecutivos.

Nos últimos 71 anos, a expectativa de vida dos chineses aumentou de 35 anos para 77 anos. Mais de 850 milhões de chineses saíram da pobreza nos 40 anos passados, o que representou mais de 70% da redução global da pobreza.

Desde o início do ano corrente, o Governo e povo chinês envidaram árduos esforços reunidos para combater a COVID-19 e alcançaram resultados estratégicos e importantes. Embora seja afetada, a China tornou-se o primeiro país do mundo a retomar o crescimento, devido às medidas efetivas. O PIB da China cresceu 3,2% ano a ano no segundo trimestre. O Governo chinês está a trabalhar com todo o esforço para garantir a concretização do objectivo de conclusão da construção de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos, e isso significará a eliminação totalmente da pobreza absoluta no final deste ano.

Qual é a razão fazer acordar a China, realizar os objetivos de independência do país, a felicidade do povo e a estabilidade da sociedade? Os comentadores e académicos internacionais possuem opiniões diferentes, mas a maior parte deles admite que, o efeito deve-se à sábia liderança do Partido Comunista da China, ao sistema do socialismo adaptado às condições nacionais chinesas, e aos esforços dedicados pelo povo chinês.

A China acordada tremerá-se o mundo?

Num mundo de hoje, onde o unilateralismo, protecionismo e política de poder se expandem, uma China mais forte e confiante é a espinha dorsal que promove a paz, estabilidade e desenvolvimento do mundo.

O que se reflete nos esforços envidados pela China na cooperação internacional contra a COVID-19 e na cooperação entre a China e a África.

    Como o primeiro país a ser afetado pelo vírus, a China informou tempestivamente a OMS, países e organizações regionais relacionados sobre a COVID-19, disponibilizou imediatamente a sequência genética de vírus, divulgou plano de tratamento e prevenção, e compartilhou sem reserva nenhuma, as nossas experiências do controle e tratamento.

A China anunciou a decisão de fazer dois pagamentos de apoio financeiro à OMS, totalizando US$ 50 milhões, enviou 35 equipas de especialistas médicos a 34países, incluindo 15 países africanos, ofereceu 283 lotes de assistência anti-epidêmica a 150 países e 4 organizações internacionais, forneceu e exportou suprimentos do combate à COVID-19 a mais de 200 países e regiões.

Na 73ª Assembleia Mundial da Saúde realizada em Abril do ano corrente, o presidente chinês Xi Jinping anunciou que a China vai oferecer em dois anos U$ 2 bilhões para apoiar a resposta à COVID-19 e o desenvolvimento económico e social dos países afetados, sobretudo os em vias de desenvolvimento. Assim que a vacina chinesa esteja desenvolvida e aplicada, esta será disponibilizada como um bem público global, servindo como a contribuição chinesa à garantia da disponibilidade e acessibilidade da vacina nos países em desenvolvimento.

No que diz respeito à cooperação sino-africana, a China tem considerado a África como uma comunidade de destino comum que compartilha a mesma sorte e sofrimento. A amizade tradicional China-África tem se aprofundado na cooperação global contra a COVID-19. Em junho do ano corrente, O presidente chinês Xi Jinping presidiu uma Cimeira extraordinária China-África sobre a solidariedade contra a COVID-19, o que injetou grande força motriz ao aprofundamento da amizade China-África e promoção da cooperação global anti-epidêmica.

Além de enviar equipas de especialistas médicos, a China já forneceu mais de 400 toneladas de suprimentos médicos aos 53 países africanos e União Africana e estabeleceu um mecanismo preliminar de cooperação para seus hospitais emparelharem-se com 36 hospitais africanos de 42 países africanos. Há pouco tempo, a parte chinesa assinou o acordo com a União Africana sobre construção da sede do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças. No âmbito do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), a China perdoará a dívida de vários países africanos na forma de empréstimos governamentais sem juros que vençam antes do final de 2020. 

À medida em que os países africanos comecaram a recuperar a economia, a China e a África fortalecerão a cooperação na construção conjunta o Cinturão e Rota, e acelerarão a implementação dos resultados da Cimeira de Beijing do FOCAC.

Com ações práticas, a China respondeu como o país acordado vai interagir com o mundo: a China vai persistir em seguir o caminho do desenvolvimento pacífico e promover a construção de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.

O presidente chinês Xi Jinping enfatizou que, “Seja na luta contra a epidemia, seja no processo de retomada económica, devemos seguir o caminho da solidariedade e da cooperação”. Na situação atual, os países devem compartilhar responsabilidades, apoiar o multilateralismo, defender a ordem internacional e reforçar a esperança e confiança do povo mundial.

É de lamentar que, para satisfazer os interesses próprios, algumas forças políticas de certos países têm lançado falácias de forma consecutiva, atacado o Partido Comunista da China e o sistema político chinês, interferindo nos assuntos internos da China, e denegrindo a diplomacia chinesa. O Governo e povo chinês não os aceitarão, e salvaguardarão firmemente os interesses da soberania, segurança e desenvolvimento do país.

Um dito antigo da China diz que, “Nas dificuldades se conhecem os verdadeiros amigos.” No ano corrente, o conhecimento mútuo e a amizade entre a China e São Tomé e Príncipe têm se aprofundado ainda mais via cooperação na luta contra a COVID-19.

No início deste ano, quando a China foi assolada pela epidemia, os líderes santomenses e pessoais de vários domínios da sociedade manifestaram solidariedade e consolo ao Governo e povo chinês. Quando a pandemia atingiu São Tomé e Príncipe e colocou este país na situação complicada, o Governo chinês não hesitou em doar diversos lotes de suprimentos anti-pandémicos, e despachar um grupo de médicos especialistas para partilhar as experiências de prevenção e tratamento, a fim de ajudar São Tomé e Príncipe a vencer esta doença o mais rápido possível.

Os membros das residentes equipas chinesas de assistência a São Tomé e Príncipe, tais como a equipa médica, de luta contra o paludismo, de energia e de agripecuária, juntamente com seus colegas santomenses, participaram ativamente na luta contra a COVID-19, e encontram-se agora empenhados na retomada do desenvolvimento de São Tomé e Príncipe. Os elementos do grupo chinês do Projeto da Construção de Casas Socias estão trabalhando intensamente com a parte santomense nas localidades de Guadalupe e Santana, no sentido de compensar o tempo perdido devido à pandemia.

Durante a época da pandemia, 10 alunos santomenses de ensino secundário e universitário participaram virtualmente no concurso de proficiência em língua chinesa “Ponte Chinesa”, que foi realizado em São Tomé e Príncipe pela primeira vez. Após o estabelecimento do Instituto Confúcio na USTP, mais de 300 alunos santomenses foram registados na apredizagem da língua chinesa. Nos próximos meses, 14 alunos santomenses vencedores da Bolsa de Estudo do Governo Chinês irão frequentar os cursos de licenciatura ou mestrado na China.

O Presidente Chinês Xi Jinping diz pretender desenvolver as relações sino-santomenses num modelo de cooperação entre grandes e pequenos países e de cooperação Sul-Sul. A parte chinesa tem toda a vontade de se reforçar juntamente com o Governo e todos os domínios da sociedade de São Tomé e Príncipe, com objetivo de aprofundar cada vez mais a confiança política mútua, promover persistentemente a cooperação pragmática, e alargar os intercâmbios bilaterais em várias áreas, tais como educação, cultura, saúde, legislatura, autarquia, partido político, juventude, etc., elevando desta forma as relações bilaterais até um novo e mais alto nível e beneficiando ambos os povos da China e de São Tomé e Príncipe.

Fim/ Embaixada da China em São Tomé e Príncipe

(Obs.: Como não foi possível a realização da habitual recepção devido à pandemia de COVID-19, o Encarregado de Negócios da Embaixada da China Sr. Fu Changhua resolveu em enviar esta mensagem.)

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