Por: Leonel Mendes, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé, 17 de Set. 2020 (STP-Press) – A Presidente do Conselho de Administração da AGER, Maria Mendes, disse esta quarta-feira, a saída da audição na 2ª Comissão Especializada da Assembleia Nacional, onde prestou informações sobre as acusações do Advogado Hamilton Vaz envolvendo a CST, que “isso é um caso de Polícia”.
Questionada sobre o montante de “Cinco Milhões de Euros mensalmente” avançado pelo Advogado Hamilton Vaz, como sendo os ganhos desse negócio, Maria Mendes esclareceu que a sua Administração, não encontrou na AGER (Autoridade Geral de Regulação), “nenhum documento que fala sobre a proposta financeira ou técnica acerca desse valor”.
Admitindo que o código 239 é um recurso do Estado, essa responsável considera que não pode haver este tipo de insinuações.
“Penso que são mais insinuações porque é impossível Cinco Milhões de Euros mensalmente. Se mesmo na época quando o Estado tinha dado autorização a CST, só eram cerca de Quinhentas a Setecentas Mil anual! Como é que agora mensalmente vai se fazer Cinco Milhões”, interrogou.
Maria Mendes manifestou-se bastante interessada em saber de onde saiu este montante, que poderia servir para colmatar os “problemas graves de tesouraria” da instituição que dirige.
Reconhecendo situação financeira muito comprometidas na AGER, com créditos parados por falta de dinheiro, Maria Mendes, reforçou que “realmente gostaríamos de saber e penso que é um caso de Polícia de Investigação”.
“Achamos muito grave aquilo que vem na petição do cidadão Hamilton Vaz”, concluiu.
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