Por: Leonel Mendes, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São Tomé, 17 de Set. 2020 (STP-Press) – O Administrador Delegado da CST (Companhia São-tomense das Telecomunicações), Jorge Frazão, disse esta quarta-feira, que “jamais a CST que é uma empresa detida também pelo Estado São-tomense envolveria num negócio que lesasse o Estado”.

Jorge Frazão deixou essa garantia aos jornalistas, no término de uma audição na 2ª Comissão Especializada da Assembleia Nacional, onde prestou esclarecimentos acerca das acusações do Advogado Hamilton Vaz, que no início deste mês, declarou na mesma Comissão que a CST negociou o código 239 com empresas internacionais sedeadas em paraísos fiscais e que o País não tem beneficiado dos cinco milhões mensais deste negócio.

“A CST nunca se envolveria num negócio que lesasse o Estado e jamais num negócio ilegal de exploração de serviços com o indicativo de São Tomé”, assegurou Jorge Frazão, voltando a afirmar que “a CST desconhece como é que o cidadão Hamilton Vaz calculou esse valor”.

O responsável máximo da CST afirmou ainda que teve a oportunidade de responder na comissão de inquérito as questões colocadas pelos seus membros que possam ajudar a esclarecer esta matéria.

Por outro lado, o Administrador Delegado da CST, Jorge Frazão, lamentou o título de uma notícia que segundo ele dizia que Estado de São Tomé perde cinco milhões devido a negócios com CST.

“Obviamente que os nossos Advogados vão analisar este tipo de notícias e avaliar se há aqui matéria para discutir judicialmente quando se fazem notícias que são caluniosas e que não correspondem a verdade”, admitiu.

Voltou a garantir que a CST nunca estaria envolvida em nenhum negócio que lesasse o Estado de São Tomé e Príncipe.

A audição aos membros do Conselho de Administração da CST não foi concluída devido a questões de agenda, tendo ficado no entanto programada a sua conclusão para a próxima segunda-feira.

Fim/LM 

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