Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São-Tomé, 13 Ags 2020 (STP-Press) – Reagindo as declarações do Sindicato de Jornalistas reivindicando a implementação de estatuto carreira visando a melhoria salarial sob pena de recorrer-se a greve, o Secretário de Estado para Comunicação Social declarou que “um sindicato que se preze não tem de ser oportunista…”.

Há pouco menos de uma semana no final de uma reunião com os profissionais da classe sobre evolução do processo visando a implementação do novo estatuto carreira, o presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social de São Tomé e Príncipe, Hélder Bexigas havia declarado que “ se não vermos as nossas reivindicações serem satisfeitas, só temos um e único caminho, é recorrermos a greve”.

Em reação a declaração do líder sindical dos jornalistas, o secretário de Estado para Comunicação Social Adelino Lucas disse que “um sindicato que se preze não tem de ser oportunista e gritar ah tem de implementar…”,sublinhando que “ as coisas têm normas”.

Lucas argumentou que “se o governo aprovou e corrigiu a emenda do artigo 14º é porque vai implementar, ao menos que os profissionais da comunicação social não estejam a residir em São Tomé e Príncipe”

“Se não fosse o problema da Covid-19 acredito que o governo já teria implementado a nova grelha salarial nacional e ao implementar a nova grelha tomar-se-á em consideração os casos específicos de vários sectores incluindo a comunicação social”, -explicou o Secretário de Estado para Comunicação Social.

Tendo argumentado que “qualquer Estado que se preze tem de agir com base em coisas concretas e não nervosismo a flor da pele”, Adelino Lucas defendeu que “a sua materialização [estatuto carreira] depende também de alguma agilidade dos próprios profissionais da comunicação social.

Adelino Lucas sustentou que “após a publicação de um documento tão importante, a própria comunicação social não usou fazer a publicitação necessária do documento.”.

Para Lucas “a comunicação social tem de se afirmar, deixar de vulnerabilidade, deixar de futilidades e tentar ser como algumas outras instituições que agem com responsabilidade e não com ânimo precipitado, muitas das vezes desconhecendo a matéria”.

Fim/RN

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