Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 13 Ags 2020 ( STP-Press ) – O primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus abriu hoje um conferência sobre exportações de bens e serviços no País, tendo defendido “estimulo ao sector privado, aumento da produção e prospeção de novos mercados” como forma de se alavancar as exportações no arquipélago.
No seu discurso de abertura, Jorge Bom Jesus sublinhou que “para alavancar o sector das exportações, além do aumento de produção e produtividade, necessário se torna a implementação de várias reformas organizacionais, ficais, aduaneiras, infraestruturais e ao nível de formações especializadas”
Bom Jesus disse que “o governo está a equacionar estímulo ao sector privado e a possibilidade de créditos com juros mais atrativos para o relançamento do tecido empresarial e prospeção de novos mercados”.
“Também impõe-se revisitar, solicitar e divulgar os acordos de livre comércio já assinados ao nível comunitário e assinar novos acordos comerciais vantajosos para São Tomé e Príncipe ao nível bilateral, tendo em conta as nossas especificidades”, acrescentou.
Para Jorge Bom Jesus “o sonho de transformação de São Tomé e Príncipe numa plataforma de serviços, negócios e turismo para o grande mercado da sub-região e do mundo dever sair rapidamente do papel para o calor da realidade”.
Argumentou ainda que “nos tempos que correm, regidos pelo impacto da pandemia, urge que São Tomé e Príncipe adopte um padrão de diplomacia mais actuante, talhado para mobilização de recursos públicos e privados para ajuda ao desenvolvimento económico e captação do investimento directo estrangeiro”.
“Apelo a troca de ideias e experiências positivas de soluções inovadoras para velhos, novos e futuros problemas é um desígnio, um imperativo nacional, adoção de novas atitudes e prática de cidadania política”- adiantou chefe do governo são-tomense.
Além do primeiro-ministro Bom Jesus, a abertura contou ainda como presença ministra do Turismo, Cultura, Comércio e Industria, Maria da Grança Lavres, do ministro das Finanças, Osvaldo Vaz, Ministro da Agricultura, Francisco Ramos, Secretário de Estado do Comercio, Eugénio Graça, antigo Presidente da República, Fradique de Menezes, governador do Banco Central, Américo Barros e outras entidades incluindo os agentes-operadores económicos.
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