Por: Leonel Mendes, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press

São Tomé, 06 de Ago. 2020 (STP-Press) –  Jornalistas da Guiné-Bissau realizaram na manhã desta quinta-feira em Bissau, uma vigília em frente a Rádio Capital FM, protestando ao ataque sofrido por esta emissora na madrugada de 26 de Julho, por homens armados e fardados, deixando-a inoperante, – soube-se hoje a partir de Bissau, capital da Guiné-Bissau.

Este protesto ordeiro enquadra-se no âmbito de uma campanha de denúncia pública contra actos considerados intimidatórios a liberdade de imprensa, promovida pelo Sindicato da classe, que agendou também a paralização dos jornalistas nesta quinta-feira, numa campanha denominada “Zero Comunicação em Favor da Liberdade de Imprensa e Expressão”.

Bacar Camara, Secretário encarregue para a formação do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comuinicação Social, SINJOTECS, Jornalista e Editor-chefe da Rádio Nacional da Guiné-Bissau, RDN, em declarações exclusivas à STP-Press disse que “cá estamos para repudiar a violência que a Rádio Capital FM foi alvo e exigir à justiça medidas urgentes”.

Ainda na terça-feire, o Comité de Protecção de Jornalitas solicitou aos órgãos competentes a investigação e responsabilização dos autores da destruição dos equipamentos da Rádio Capital FM.

O Secretário Geral do SINJOTECS, Diamantino Lopes, disse sobre a decisão de paralisação das actividades nos órgãos de comunicação, na quinta-feira, que “o que está em causa não é o acto de vandalização à Radio Capital FM, mas sim a ameaça à liberdade de imprensa e de expressão no País”.

Falando em exclusivo à Agência de Notícias da Guiné, ANG, disse ainda que “uma  democracia pura se faz com a imprensa livre e com uma sociedade na qual existe a liberdade de expressão”.

Fim/LM

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