Texto. Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva e Cristiano Dondo

São-Tomé, 05 Ags 2020 ( STP-Press) –  A rejeição da Moção de Censura contra o Governo, sem duvidas, que deixou o poder de Jorge Bom Jesus mais reforçado, sobretudo, na chefia do seu executivo da maioria coligada, bem como na liderança do seu partido MLSTP-PSD.

Além do chumbo da Mação de Censura, o primeiro-ministro contou ainda com o reforço político resultante da aprovação do Orçamento Retificativo, tendo os dois documentos sido aprovado a seu favor com 28 dos 55 deputados que compõem à Assembleia Nacional, o Parlamento são-tomense.

Este reforço político e parlamentar ao poder de Jorge Bom Jesus é ainda mais relevante quando as supracitadas aprovações legislativas contaram ainda com três votos de abstenção e um deles, caprichosamente, saído da própria bancada do partido [ADI] que quis testar o poder de Bom Jesus.

A rejeição da moção de censura e aprovação do orçamento retificativo dão, claramente ao Jorge Bom Jesus a chamada autoridade política de continuar a comandar o seu executivo da coligação ainda mais numa altura em que se desenha a conclusão da tão propalada remodelação governamental.

Este reforço do poder, parlamentarmente, vinculado ao Jorge Bom Jesus deixa-lhe, claramente, mais confortável na liderança do MLSTP-PSD, sobretudo, em questões internas dos sociais-democratas, bem como na vertente do pacto político estabelecido com a coligação PCD-MDFM-UDD.

Surgido como líder num cenário de crise no seu partido e na altura já a beira das eleições legislativas de Outubro de 2018, hoje, há dois anos na liderança do poder executivo, Jorge Bom Jesus assume-se, claramente, como um comandante político com poder reforçado, claramente, à caminho de mais um cenário de cumprimento e conclusão de uma ininterrupta legislatura no  tradicional e complexo cenário politico-governativo da democracia são-tomense.

Fim/ RN

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