Por: Ricardo Neto e Jorge Lazaro da Agência de Notícias STP-Press

São-Tomé, 08 Jun ( STP-Press ) – Os 12 especialistas chineses, acompanhados do embaixador Wang Wei,  foram esta manhã recebidos pelo Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho, a quem fizeram o balanço desta missão de oito dias de ações e estratégias sanitárias de combate ao coronavírus no País.

A saída do encontro, o chefe da missão que termina esta terça-feira, dia 9, Wang Junhui disse “acreditar que com ajuda internacional o arquipélago vencerá a pandemia”, mas tendo sublinhado a necessidade do reforço das medidas restritivas para se evitar a contaminação.

“Acho que São Tomé e Príncipe deve reforçar ainda mais as medidas restritivas para combater a pandemia”- disse Wang Junhui, sublinhando que “acreditamos que com ajuda da comunidade internacional e com esforço de todos, o povo são-tomense conseguira vitória final”.

Acrescentou que “acreditamos que as nossas experiências em termos de intervenções e controlo bem como no diagnóstico e tratamento da doença possam reforçar a capacidade de São Tomé e Príncipe nesta luta”, disse Wang Junhui.

Além de ter afirmado que “propomos algumas sugestões as autoridades nacionais destinadas ao governo tais como pôr em funcionamento o mais rapidamente possível o laboratório PCR” Wang Junhui defendeu a “intensificação do controlo nos centros hospitalares para evitar a contaminação dos profissionais da saúde que estão na linha de frente”.

Tendo apelado para o “cumprimento rigoroso das medidas de prevenção nos hospitais, nos serviços públicos e lugares de aglomerações” o especialista sustentou ainda que “ acreditamos que com união e solidariedade, o povo são-tomense conseguirá a vitória final contra esta pandemia”.

Além de várias sessões de formação aos técnicos são-tomenses, sobretudo em matéria de controlo, diagnóstico e tratamento da doença, os especialistas que trocaram experiências sobre manuseamento dos ventiladores, uso dos equipamentos de proteção individual, visitaram também centros hospitalares, incluindo, hospital da ilha do Príncipe.

“Os nossos trabalhos vão terminar amanhã [terça-feira, dia 9] e vamos deixar o País, mas o intercâmbio vai continuar”, assegurou o especialista chinês.

Fim/RN

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