Texto: Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva

São- Tomé 14 Abr ( STP-Press ) – O governo são-tomense decidiu atribuir subsídio aos cidadãos do Príncipe retidos em São Tomé, encerrar o principal mercado do País e aprovar a ultima versão de plano nacional de mitigação aos efeitos da Covid-19, – anunciou esta manhã o porta-voz do governo, Adelino Lucas, com novas decisões saídas do conselho do ministros face a pandemia.

Num comunicado lido a imprensa, Adelino Lucas, secretário de Estado para Comunicação Social, anunciou que o conselho de ministros decidiu pela “atribuição de um subsídio com caracter de urgência a favor dos cidadãos residentes na Região Autónoma do Príncipe, que se encontram retidos em São Tomé na sequência da suspensão dos voos entre as duas ilhas”.

Face ainda a pandemia, Lucas disse que o executivo decidiu “decretar o encerramento do mercado Municipal da cidade capital, a partir da próxima quarta-feira, dia 15 de Abril, devendo todas as feirantes de peixe, de carne e de hortaliças serem transferidas de imediato para novo mercado de Bobo Forro”.

Conselho de Ministros decidiu ainda aprovar “a última versão do Plano Nacional com as medidas económicas, financeiras e socias de mitigação dos efeitos do Covid-19, que será ainda esta semana apresentado aos parceiros sociais e comunicado depois ao País”.

Cintando informações do director geral do Hospital Ayres de Menezes, o conselho de ministros sublinhou que “ nenhum cidadão deu entrada no serviço de urgência deste hospital com os sintomas associados ao Coronavírus, pelo que, todas as informações em contrário, não passam de meras especulações”.

Tendo sido informado sobre a criação, há algum tempo” de um centro de isolamento para eventuais doentes do coronavírus no hospital Ayres de Menezes com capacidade para 10 pacientes, o governo anunciou a conclusão ainda esta semana da montagem do hospital de campanha ofertado pela OMS, que permitirá um aumento considerável da capacidade de resposta e atendimento do sistema de saúde aos eventuais casos graves que possam surgir.

“Sobre os quatro casos positivos no País, o conselho foi informado que os mesmos continuam confinados nas suas residências, sem contacto com as outras pessoas e vigiados pelas equipas medicas, não revelando até a data nenhum sintoma preocupante”, adiantou, o porta-voz do executivo.

Governo garantiu “continuar a desenvolver contactos com os parceiros bilaterais e multilaterais no sentido de poder-se vir a suprir algumas insuficiências ainda existentes”, tendo citado a necessidade de se “revolver a questão de compra de materiais e consumíveis e outros testes rápidos já adquiridos pelo governo, que se encontram em Portugal” bem como “chegada do laboratório ofertado pela OMS”.

O conselho de ministros decidiu ainda “autorizar o reforço urgente do stock materiais médicos, consumíveis e reagentes, utilizados pelo hospital central no combate às outras doenças que ainda enfermam o país, sobretudo, a malaria”.

Fim/RN

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