Por: Ricardo Neto e Neisy Sacramento da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 3 Fev. ( STP-Press ) – Ministro são-tomense da Saúde, Edgar Neves e o Embaixador da China, Wang Wei numa conferencia de imprensa há pouco menos de 72 horas em São Tomé anunciaram que “a situação de coronavírus é grave, mas não tão grave para se entrar em pânico” uma vez que “a epidemia é curável”.
Na sua intervenção, o embaixador Wang Wei disse que “ queria em nome do governo chinês declarar que nós vamos fazer todos os possíveis, de uma maneira responsável para salvaguardar os interesses, a segurança dos amigos estudantes são-tomenses na China e claro de outros estrangeiros” face a situação do coronavírus.
“ Nós precisamos ficar atentos para enfrentar esta epidemia, mas não para entrar em pânico, porque esta epidemia é curável” disse Wang Wei, tendo sublinhado que “ nenhum bolseiro são-tomense na China, ninguém da comunidade chinesa aqui em São Tomé está contaminado com este vírus”.
Indo pelo mesmo diapasão, o ministro são-tomense da Saúde, Edgar Neves disse que “ não vamos cair em situação de pânico, nós temos é de tomar todas as medidas dentro das nossas possibilidades e respeitando regulamento sanitário internacional, os mecanismos de vigilância epidemiológica para termos maior controlo da situação com as adotações especificas ao nosso País”.
“ Fica muito claro a manifestação da nossa solidariedade para com povo chinês, para com governo chinês, o respeito total as orientações da OMS e o pacote de informações que nós vamos continuar a respeitar” – disse Edgar Neves, apelando aos são-tomenses “para não se guiarem pelas informações inseguras” sobre a situação do vírus.
“ Esperemos em permanente contacto, a diferentes níveis com a Republica Popular da China com os nossos parceiros todos de cooperação, bilaterais e multilaterais, de maneira que juntos conseguiremos, seguramente, ultrapassar esta situação difícil”, adiantou o ministro Edgar Neves.
Esta conferência de imprensa surgiu poucas horas depois do governo são-tomense ter anunciado a criação de uma unidade de vigilância no aeroporto internacional de São Tomé bem como um espaço isolado no principal centro hospitalar do País como medidas de prevenção face aos eventuais casos de coronavírus propalado na China, onde se reside cerca de 167 estudantes bolseiros são-tomenses.
Fim/RN