Por: Melba de Ceita, da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé, 26 Nov. ( STP-Press ) – O Governo são-tomense e o embaixador da China procederam segunda-feira ao lançamento da primeira pedra para a construção de 60 casas sociais no Distrito de Lobata e Cantagalo, fruto da parceria existente entre os dois países.
O Primeiro-ministro e Chefe do Governo são-tomense, Jorge Bom Jesus, reconhece a importância deste acto de lançamento afirmando que “é um momento de consolidação de fortalecimento de laços que duram décadas que vão continuar a crescer”.
Jorge Bom Jesus assegurou ainda que “a construção dessas moradias enquadra-se no programa deste governo numa perspectiva de quatro anos e que no processo de desenvolvimento desde a independência até a data actual estamos a dar os primeiros passos, onde há inclusão e participação de todos os santomenses ”.
Jorge Bom Jesus reconhece que haverá grandes desafios, sobretudo, o casamento entre o homem e o ambiente na necessidade de procurar materiais alternativos, criando a nossa própria criatividade de superar alguma debilidade própria do pequeno estado insolar.
Acrescentou ainda que este projecto “vai permitir a interação entres os quadros santomenses e chineses, onde haverá a troca de experiencia de modo que os são-tomenses possam tornar auto suficients e poderem assumir os seus destinos com as próprias mãos”.
De acordo com o ministro das Obras Públicas, Osvaldo de Abreus, serão construídas um total de 60 casas sociais na qual o Distrito de Lobata vai beneficiar com 24 apartamento e Cantagalo mais concretamente, Mestre António 36 apartamento.
A distribuição dos apartamentos será feita da seguinte forma: Dois edifícios em Lobata sendo um T2 e outro T3, três edifícios no Cantagalo sendo dois T2 e um T3, cada edifício terá três piso incluindo os rés de chão e cada andar terá quatro apartamento o que fará doze apartamento por prédio explicou o titular da pasta.
Segundo o Ministro das Obras Públicas e Infra-estruturas, Osvaldo Abreu, “ a construção das casas sociais é o início da concretização do programa de construção de habitação em espaços organizados em urbanizações aceites dentro dos parâmetros e regras da urbanidade modera”.
Prosseguindo o ministro garante que “as urbanizações que devem nascer a partir destas construções devem servir de exemplo as demais que hão-de vir em outras localidades do país”, sublinhando ainda que “serão centros urbanos e não de prédios isolados com sistemas de drenagem, saneamento, escolas, áreas desportivas, áreas comerciais e lazer”.
O Embaixador da República da China Wang Wei, espera que com a realização deste projecto, “os trabalhadores, técnicos e Governo santomense possam cooperar e esforçar juntos as empresas chinesas, com objectivo em comum escrever o novo capítulo de cooperação amistosa entre a China e São Tomé e Príncipe”.
Fim/MC