Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva

São – Tomé, 17 Set (STP-Press) – O ministro são-tomense do Trabalho, Adlander Matos presidiu hoje a abertura da conferência sindical, organizada pela UGT são-tomense em parceria com a sua congénere portuguesa e apoio da CEFOSAP, tendo defendido “diálogo social bipartido” para resolução de conflitos laborais.

Na seu discurso, o ministro, Edlander Matos disse que “ o dialogo social bipartido é um método mais adequado para impulsionar as relações laborais, mediante a negociação de convenções colectivas entre os empregadores e suas organizações e as organizações dos trabalhadores, com especial realce para a cooperação e consultas no local de trabalho para prevenir conflitos e encontrar soluções eficientes para a sua resolução”.

“ Não podemos descurar que as relações laborais inclusivas, produtivas e sólidas nos sectores públicos e privados são fundamentais para o trabalho decente”, disse Edlander Matos, tendo sublinhado que “ a negociação colectiva é considerada um direito facilitador indispensável na realização de trabalho digno e das relações laborais sólidas”.

Tendo declarado que o governo que pretende em consulta com os parceiros sociais, melhorar os níveis de formação e qualificação dos jovens, o governante acrescentou que “ reconhecimento efectivo do direito à negociação coletiva é um princípio e um direito fundamental no trabalho e constitui, juntamente, com a liberdade sindical, uma das quatro categorias da declaração da OIT relativa aos princípios e direito fundamentais de trabalho.

“ É inquestionável o seu, na distribuição dos salários, na redução das barreiras enfrentadas por alguns trabalhadores devido a questão de género, deficiência, na produção da inclusão, na adaptabilidade das empresas durante as crises económicas e grosso modo na estabilização das relações laborais” – sublinhou o Adlander Matos.

Na sua intervenção, o secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe, a UGT-STP, Costa Carlos disse que o propósito desta conferência é de “ despertar nos seus membros a consciência de que embora o caminho à vitória seja arrepiante e escorregadio, a sabedoria será, sem dúvida, um esteio capaz de cimentar a firmeza e a certeza de que se fomos persistentes a luz se acenderá ao fundo do túnel”.

“ Com advento da globalização de economia mundial, hoje, muito que constitui direitos e deveres se sucumbi perante a vontade farta de ganhar mais e mais completamente dissociada de valores humanos” – disse o secretário-geral da UGT são-tomense.

Sustentou que “ razão mais que suficiente para nos encontrarmos hoje, aqui nesta sala, para que juntos, possamos apreender conhecimentos e atitudes que nos farão firmes e fortes para que o demolir das barreiras sejam uma coisa de tempo e melhores dias sejam sempre um ponto das nossas agendas”.

“ Impliquemos fortemente nas ações de combate a precariedade de emprego”, disse para depois acrescentar que “ por essa razão a UGT-STP em parceria com a sua congénere UGT de Portugal e com o prestigioso financiamento da CEFOSAP, Centro de Formação Sindical e de Aperfeiçoamento Profissional elegeu esta conferência sindical sob lema a negociação colectiva e o diálogo social como ferramentas da sindicalização e reforço dos direitos dos trabalhados”.

Fim/RN

DEIXE UM COMENTÁRIO

Digite seu comentário!
Seu nome