Texto: Ricardo Neto ** Foto: Afonso Amaral InterMamata

São-Tomé, 06 Set ( STP-Press ) – O Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho defendeu hoje a “modernização” das Forças Armadas São-tomenses, tendo exortado governo a reorganizá-las para responderem as actuais exigências do País face aos avanços tecnológicos resultantes do fenómeno da globalização.

Evaristo Carvalho fez estas declarações no seu discurso por ocasião 44º aniversário da institucionalização das Forças Armadas, hoje dia 06 de Setembro no campo de Quartel General durante no acto de Juramento de Bandeira de 374 novos soldados, dos quais, dez mulheres que passaram a integrar o corpo militar são-tomense.

“ O que é certo e incontornável é que não podemos manter e conservar as Forças Armadas que temos hoje” disse Evaristo Carvalho, tendo acrescentado que “ isto é uma grande ambição e exige de todos nós, para além de recursos, um enorme esforço interior de modernização deste importante instrumento da defesa da nossa soberania”.

“ Os esforços do governo devem ser prioritariamente conduzidos para reorganização das Forças Armadas para que esta instituição possa ser mais atrativa para a juventude são-tomense e para manutenção de preparação combativa das tropas, reforço dos efectivos lá onde for necessário, melhorais de condições de vida e de trabalho bem como do equipamento de forma a contribuir para desenvolvimento económico e social…” sublinhou Evaristo Carvalho.

Tendo declarado que “ num Mundo que se globaliza cada dia mais e onde o velho conceito da soberania nacional padece seriamente de forte erosão e vê-se confrontado com novas ameaças, resultantes dos avançados tecnológicos”, Evaristo Carvalho defendeu “ o reforço contínuo das capacidades sem perder de vista a constituição da República e os valores da liberdade e dos direitos fundamentais”.

Quem também discursou no acto foi o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, o Brigadeiro Idalécio Pachire que defendeu clima de coesão, disciplina e rigor no seio das tropas como forma de se garantir a estabilidade, paz e segurança e a proteção dos recursos naturais do arquipélago.

Tendo partilhado a continuidade da política de capacitação e formação de quadros, bem com a aposta na guarda costeira, incluído, exercícios regionais e internacionais para intervenções humanitárias, Idalécio Pachire congratulou-se com os apoios dos parceiros de cooperação neste sector tendo citado alguns Países tais como Portugal, Brasil, Angola, China e Estados Unidos de América.

Fim/RN

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