Por: Jornalista Ramusel Graça, em Rabat, Marrocos para Agência STP-Press

São Tomé, 25 Ags (STP-Press) – A selecção são-tomense de taekwondo perdeu todos os combates em masculino e feminino diante dos seus adversários de Marrocos e Tchad, na disputa da vitória nas categoria menos 60 e 80 quilos, em jogos africanos que decorrem em Rabat, Marrocos.

Wilson Leal, António Mendes da Graça, e Lúcia Brandão, que se estrearam na competição lamentaram, o resultado alcançado nos jogos africanos.

O atleta Wilson da Almeida, que na quinta-feira (22.08) defrontou Tchad, admitiu falhas técnicas cometidas no combate associada a inexperiência, como tendo sido o seu principal adversário, que ditaram, derrotas nos três rounds no combate ao ter conseguido fazer apenas sete pontos.

“Agradeço pela oportunidade que me foi dada pelo meu mestre. Espero na próxima superar a expectativa reconheço ter cometido alguns erros.” – disse da Almeida.

Por sua vez Lúcia Brandão, ao contrário do seu colega Wilson Leal, não conseguiu terminar o primeiro round, no combate com a sua colega marroquina Shabi, ter perdido por 58:0.

A atleta revelou cansaço, falta de ar ao ponto do seu treinador Eloy Boa ter pedido a suspensão da prova.

Ciente da sua prestação Lúcia Brandão, reconheceu ter defraudado as expectativas que foram depositada em si, é a segunda internacionalização, a primeira foi nos jogos juvenis da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).

Por sua vez, António Mendes da Graça, esperança de Eloy Boa Morte, seleccionador nacional de Taekwondo, na categoria menos oitenta e seis quilos, não conseguiu passar a fase seguinte.

O tchadiano Moustpha, foi adversário de Mendes da Graça, que em declarações a imprensa reconheceu que venceu o combate com falhas cometidas pelo seu colega.

Moustpha afirmou que pela segunda vez participa nos jogos africanos garantiu que ao longo dos últimos três anos desdobrou-se em várias competições continentais para estar em forma na prova, com vista conseguir qualificação para jogos olímpicos Tóquio 2020.

No entanto, Eloy Boa Morte, afirmou que “ não poderíamos esperar muito mais daquilo que foi a prestação dos nossos atletas tendo em conta o tempo da preparação que tivemos para esta competição.”

Garantiu por outro lado, que os atletas que seleccionados são fruto do seu protejo “esperança olímpica”, que no entanto, lamentou colheu pouco apoio material e financeiro das autoridades competentes.

Para o mestre Eloy Boa Morte, o caminho é longo e que continua com a esperança de que em 2024 consiga estar presente nos jogos olímpicos das metas que não conseguiu enquanto atleta e que como treinador pretende atingir.

Fim/RG

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