Por: Arcangelo Dndê, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 20 Ags ( STP-Press ) –A Televisão são-tomense, TVs planeia criar, com urgência, delegações distritais de televisão em São Tomé, a semelhança da Região Autónoma do Príncipe, propiciando uma televisão que não se vincule a chamada, agenda política, mas que cobre todo o aspecto do país, inclusive aquilo que é o dia-a dia das populações, informou o director e jornalista, José Bouças.
A visão política da única estação televisiva estatal do país, começou a ser materializada, esta segunda-feira, com a sessão de abertura de um suposto ciclo de formação presidido pelo secretário de Estado para Comunicação Social, Adelino Lucas, nas instalações do Centro Brasil-São Tomé, destinado aos diferentes quadros e correspondentes distritais do arquipélago.
De acordo com Bouças, as delegações distritais da TVs vão permitir o enriquecimento dos serviços da Televisão destinados ao grande público e, por outro lado, vão descartar “não só uma televisão que cobre a chamada, agenda política, mas que cobre todo o aspecto, inclusive aquilo que é o dia-a dia das nossas populações”.
O director da TVs que previu alargar essa formação a região Autónoma, tendo reconhecido a valência da formação, assegurou que “isto não será possível se não apostarmos na formação dos nossos quadros, queremos que a televisão esteja em todos os distritos do país, em todos os “funka-funkas” de São Tomé e Príncipe.
Por isso, sublinhou que “decidimos alargar esta formação para os correspondentes distritais em que numa primeira fase passará pela manejo de câmara e numa outra para os editores e, posteriormente, na área de iluminação e som”.
O secretário de estado para comunicação social, Adelino Lucas, que, por sinal, é pragmático nas questões de formação dos recursos humanos, acarinhou o acto e concomitantemente o projecto da TVs, tendo defendido que “o homem deve estar no centro das atenções e a formação é a condição “sine qua non” para que possamos ter bons resultados”, tendo em conta que o “nosso estatuto de carreira coloca como condições para progressão nas carreiras, a formação”.
Para os formandos o acto reveste-se de grande importância, porque confessaram tratar-se de um processo novo, tendo em conta que actualmente encontram-se limitados apenas a informar à única estação emissora estatal do país.
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