Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 26 Jul (STP-Press) – O Ministério Público de São Tomé e Príncipe acaba de acusar Mário Sousa, ex-director geral da Empresa de Água e Electricidade, EMAE, de “um crime de administração danosa e outro de detenção da arma proibida” no quadro das “investigações sobre a manutenção dos geradores desta empresa, indica uma nota da Procuradoria-Geral da República enviada quinta-feira a STP-Press.
“ O Ministério Público deduziu acusação contra 1 arguido no quadro das investigações sobre a manutenção dos geradores da EMAE” – lê-se em comunicado que acrescenta que “ o arguido em causa ainda em prisão preventiva [Mário Sousa] foi acusado de um crime de administração danosa e outro de detenção da arma proibida”.
“No decurso da instrução preparatória foram efetuadas diversas buscas, inquiridas mais de 15 testemunhas e recolhidas dados bancários, diz a nota da Procuradoria, sublinhando que “ foram igualmente recolhidas dados uma vasta documentação que em suporte de papel, quer digital”.
O comunicado acrescenta que “ o Ministério Público dá assim por concluído um processo de investigação de mais de 7 meses, levado a cabo pela direção de investigação e Acção Penal da Procuradoria de São Tomé”, salientando igualmente que “ o Ministério Público durante as investigações contou com apoio da Policia Judicial”.
Mário Sousa foi a 5 de Maio último, levado para prisão na capital de São-Tomé, depois de audiência por um juiz de instrução criminal no âmbito deste processo criminal cuja investigação acaba de ser concluída pelo Ministério Público.
Fim/RN