Texto: Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 25 Jul ( STP-Press ) – São Tomé e Príncipe precisa melhorar “o nível das receitas” bem como “ racionalizar as despesas” de acordo com as recomendações do Fundo Monetário Internacional, FMI, que iniciou quarta-feira uma nova ronda de avaliação da situação macroeconómica do País.
No final do primeiro encontro de trabalho com ministro das Finanças, Osvaldo Vaz e altos responsáveis do seu ministério, a representante do FMI, Xiangming Li disse que “ a nível das receitas temos que melhorar o sistema e torná-lo mais justo, no sentido que toda gente pague com justiça aquilo que deve pagar”.
Xiangming Li, disse que “ quanto as despesas é necessário mais racionalização”, tendo acrescentado que “ um maior equilíbrio para as despesas mais racional, mais eficiente de forma a que se atinja o tal equilíbrio que é necessário”.
“ Há outras duas áreas que afectam em grande medida o orçamento” disse a chefe da missão do FMI que citou a Empresa da Agua e Electridade, EMAE bem como os subsídios canalizados ao processo de aquisição de combustíveis à Sonangol de Angola.
“ As perdas que têm-se vindo a acumular [na EMAE] têm sido muito negativo para o País”, disse Xiangming Li, tendo acrescentado que “ outra questão é o subsídio aos combustíveis, facto de continuarem a existir implicam continuação de aumento de vida”.
Há pouco mais de um mês, o ministro são-tomense do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Osvaldo Vaz, afirmou que “a situação económico-financeira do País é muito má”, tendo na altura revelado que só em termos de dívidas internas, o “Estado são-tomense deve à Empresa Nacional de Combustível, ENCO, cerca de 150 milhões de dólares, valor equivalente ao Orçamento Geral do Estado, OGE, são-tomense.
Fim/RN