Texto: Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 23 Jun ( STP-Press ) – A Câmara de Deputados (Parlamento) da Guiné-Equatorial e Assembleia Nacional, o Parlamento são-tomense assinaram um protocolo de cooperação, tendo o documento sido rubricado sábado em São-Tomé pelos presidentes dos respectivos órgãos legislativos, designadamente, o são-tomense, Delfim Neves e o equatoguineense, Gaudêncio Mohaba Mesu no termo de uma visita de quatro dias ao arquipélago.
“ Este protocolo servirá de base para elaboração de um programa de trabalhos e actividades a nível dos dois Parlamentos” – Disse Delfim Neves, tendo acrescentado que “ é o início de um longo trabalho que temos pela frente…”.
O presidente do Parlamento são-tomense sublinhou ainda que “ estamos convictos e firmes de que a nossa amizade, a nossa cooperação parlamentar e também a nível dos dois Países será mais forte e promissor para os dois povos e Países”.
Na sua declaração o Presidente da Câmara de Deputados (Parlamento) da Guiné-Equatorial, Gaudêncio Mohaba Mesu disse que “ o acto que acabamos de assinar é o lançamento da semente base para o reforço da amizade, irmandade e cooperação entre dos povos que têm vínculo histórico e sanguíneo muito profundo”.
O acto da assinatura aconteceu na tarde de sábado na sede do Parlamento são-tomense horas depois de Gaudêncio Mohaba Mesu ter-se reunido com a comunidade equatoguineense na embaixada da Guiné-Equatorial nos arredores da capital de São Tomé.
Durante a visita iniciada terça-feira, o presidente do Parlamento da Guiné Equatorial manifestou a vontade do seu País para o reforço e relançamento da cooperação entre os dois Paramentos bem como no âmbito governamental ao abrigo do memorando de entendimento estabelecido em 2018 entre o presidente são-tomense, Evaristo Carvalho e o seu homologo equatoguineense, Teodoro Obiang Nguema.
Ao longo da visita Gaudêncio Mohada Mesu falou da “cooperação, económica, cultural, científica e técnica” entre os dois Países, na base do supracitado acordo de 2018, tendo ainda referido aos protocolos específicos “nas áreas dos transportes marítimos e aéreos, pecas, turismo, educação, defesa, segurança, floresta, comunicação” entre outras de interesse comum entre as partes.
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