Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 05 Abr ( STP-Press ) – O partido ADI na oposição acusou o governo sustentado por MLSTP-PSD mais a coligação PCD-MDFM-UDD de estar a orquestrar uma política de “prisões arbitrárias” aos seus adversários políticos como forma de “aniquilá-los” para se perpetuar no poder de acordo com as denuncias hoje do porta-voz da oposição Adnildo d’Oliveira.
Reagindo a prisão preventiva decreta quinta-feira ao ex-ministro das Finanças do anterior governo do ADI e ordem de proibição de viajar ao ex-ministro das Obras Pública, o porta-voz do grupo parlamentar do partido, Abnildo de Oliveira acusou o governo de estar por detrás de alegadas “arbitrariedades perpetradas da Polícia Judiciária ao serviço político do executivo”.
“ Só pode haver detenção dentro da legalidade e devidamente autorizada e controlada pelos órgãos judiciais competentes” disse Abnildo de Oliveira tendo declarado “ não sendo jamais aceitável a transformação da Policia Judiciária em polícia política em serviço de ideologia do governo e do poder com intuito de intimidar e aniquilar os seus adversários políticos”.
“Temos conhecimento que o governo está na posse de uma lista de cidadãos a serem presos” – o porta-voz do ADI anunciou que o partido irá usar das suas prerrogativas parlamentares e pedir ao Primeiro-Ministro um esclarecimento púbico sobre alegada questão em causa na Assembleia Nacional, [parlamento].
“ Não se compreende como é que o governo pode determinar prisão de cidadãos, só o ministério público pode acusar e neste caso levar a justiça”, Disse Abnildo Oliveira tendo interrogado “ Porque não aguardar pela conclusão do ministério público ao invés de orquestrar uma justiça paralela conduzida pelo Governo numa violação grosseira das leis e a usurpação de poderes”.
“Em regime democrático numa se prende uma pessoa para depois investiga-la, se se cometer crime investiga-se em primeiro lugar para depois prender” disse para depois acrescentar que “ o governo liderado por Jorge Bom Jesus está a mergulhar o país para uma situação nunca vista”.
Fim/RN