Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 01 Abr ( STP-Press ) – UMPP, com maioria absoluta na ilha do Príncipe saiu hoje em defesa do Governo Regional face as declarações da ministra do Turismo, Maria da Graça Lavres, que considera de “falsas”, tendo qualificado o acto da governante a um “espetáculo carnavalesco” que “envergonha o Estado são-tomense”.
Num comunicado enviado esta manhã a STP-Press, reagindo as declarações da ministra há duas semanas no programa “Para Frente São Tomé e Príncipe” da Rádio Nacional, o partido UMPP considera que a governante “violou grosseiramente” o princípio da separação dos poderes e cooperação institucional do Estado.
“São Tomé e Príncipe é um Estado de Direito Democrático e rege-se pelos princípios da separação de poderes e cooperação institucional. Com o triste espetáculo carnavalesco protagonizada na referida entrevista com declarações falsas, ofensivas e irresponsáveis contro governo regional e os seus legítimos representantes, a ministra violou grosseiramente este princípios e envergonhou todo o Estado são-tomense”, – lê-se no comunicado do UMPP
Tendo considerado que “ com aquelas declarações a ministra ofende e lança calúnia e difamação ao governo regional e aos seus membros, ao tribunal de contas, aos juízes, inspectores bem com a Inspeção das Finanças, a UMPP sublinha no seu comunicado “ que o Senhor Primeiro-Ministro se demarque publicamente das declarações em apreço”.
“Ao tecer juízos de valor sobre o progresso do Príncipe incorreu numa inadmissível desonestidade intelectual e institucional, uma vez que os factos contrariam: melhor taxa de escolarização do País, melhor cobertura de rede creches e jardins infantis, melhor índices no controlo de epidemias, melhor cobertura electrica, maior aumento de camas e complexo turístico entre outros indicadores. Aliás, prova é que a população tem dado reiteradamente maioria absoluta a UMPP nas urnas”, acrescenta o comunicado
“ Já todos conhecíamos o nível baixo da ministra como tática para disfarçar a incompetência que a caracteriza, mas ficamos ainda mais surpreendidos que os seus complexos ainda perpectuem no tempo e, enquanto membro do governo da República”, diz o comunicado sublinhando que “ se tem memoria curta, lembramos-lhe o porquê de ter sido exonerada das funções de directora do ensino secundario no Príncipe e afastada de Assessora do ex-secretario regional: incompetência e usurpação de atribuições sem autorização”.
Fim/RN