Por: Ricardo Neto, Jornalista da Agência de Noticias STP-Press
São-Tomé, 19 Mar ( STP-Press ) – O Governo de São-Tomé e Príncipe enviou esta manhã aos executivos de Angola e de Moçambique, mensagens de condolências em solidariedade face as vitimas mortais da chuva de sábado em Benguela, Angola e pelas mortes e destruição causadas pela passagem do Ciclone Idai de quinta-feira na Beira, Moçambique.
A solidariedade do executivo são-tomense vem expressa numa mensagem do Primeiro-Ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus enviada esta manhã aos seus homólogos de Angola e de Moçambique com cópia enviada a Agência de Notícias STP-Press.
“ O governo da República de São Tomé e Príncipe, liderado por sua excelência o Primeiro-Ministro, Dr. Jorge Lopes Bom Jesus, tendo tomado conhecimento através dos meios de comunicação social da tragédia que afetou a Republica de Moçambique em consequência da passagem do ciclone IDA, o qual devastou a cidade da beira, situada ao sul de Moçambique, assim como do forte temporal que assolou fortemente a província de Benguela, República de Angola, tendo provocado um numero significativo de vitima mortais, vem solidarizar-se com estes Povos irmãos e a apresentar aos respectivos governos e famílias enlutadas, as mais profundas condolências” – lê-se na carta assinada por Jorge Bom Jesus.
Em Moçambique, de acordo com imprensas estrangeiras, o número de pessoas mortas pelas fortes tempestades causadas pelo ciclone IDA, pode superar 1.000 pessoas, de acordo com imprensas estrangeiras contado o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, segunda-feira, colocando o possível total de vítimas fatais muito acima dos dados atuais.
Até o momento foram confirmadas cerca de 300 mortes em Moçambique como resultado do ciclone, que também deixou um rastro de morte e destruição no Zimbábue, e em Malawii, com vastas áreas de terra inundadas, estradas destruídas e comunicação danificada.
Em Angola, a chuva causou grandes prejuízos nos municípios de Benguela, Catumbela e Lobito, tendo provocado dezenas de mortos, dois feridos e dois desaparecidos, segundo dados provisórios.
Fim/RN