Texto: Ricardo Neto *** Foto: Lourenço da Silva

São-Tomé, 13 Mar ( STP-Press ) –  UNICEF, acaba de oferecer à São Tomé e Príncipe um lote de medicamentos contra o paludismo entregue esta manhã ao ministro são-tomense da Saúde, Edgar Neves pela representante deste organismo das Nações Unidas em São-Tomé, Mariavittoria Ballota   

Além de medicamentos, designadamente, artesunato/amodiaquina para crianças até cinco anos, o lote integra ainda 55 mil testes rápidos TDR para diagnóstico que devem chegar dentro de três semanas ao País, bem como apoio de comunicação para prevenção da doença a concluir próxima semana numa ajuda anti palúdica avaliada em cerca de 40 mil dólares.

“ Aqui temos 36 unidades de medicamentos para crianças de 2 à 11 meses e temos também 144 unidades para crianças de 1 a 5 anos como as faixas etárias mais vulnerais à doença” disse a representante de UNICEF, tendo sublinhado que “ estamos a espera de 55 mil testes para o diagnóstico rápido e pela conclusão já na próxima semana de um plano de apoio de comunicação para prevenção da doença”.

Na sua intervenção, o ministro da Saúda, Edgar Neves disse que esta intervenção de UNICEF surge na sequência de novo plano estratégico lançando pelo seu ministério em parceria com várias instituições públicas do País com o propósito de se reduzir casos de paludismo cuja situação Já está controlada com tendência para a sua redução resultante das últimas intervenções de emergência.

 “ Os casos de paludismo já estão a diminuir e temos a situação controlada sem motivos para alarmismo” disse Edgar Neves, tendo acrescentado que “ governo encara e vai continuar a encarar a questão do paludismo como um dos cavalos de batalha e assim será”.

Foi precisamente há um mês que o ministro Edgar Neves tornou pública uma nova estratégia de combate ao paludismo, tendo anunciado na altura a criação de “uma frente comum” envolvendo, essencialmente, os agentes e peritos da saúde, das câmaras distritais do País,  e dos órgãos de imprensa, para ações sobretudo, de sensibilização e saneamento do meio num autêntico “xeque-mate” ao mosquito transmissor da doença.

Fim/RN

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