Por: Manuel Dende, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São Tomé, 24 de Out. 2018 (STP-Press) – Partidos da oposição São-tomense advogam, hoje, em São Tomé, a necessidade do Presidente da República agilizar e viabilizar medidas visando o regresso da normalidade laboral de São Tomé e Príncipe.
Falando em conferência de imprensa conjunta, na sede da Coligação, Jorge Bom Jesus disse que a oposição requereu ao Chefe de Estado uma audiência com carácter de urgência para ausculta-lo e viabilizar medidas conducentes a reverter a situação de virtual paralisia pós eleitoral, ao qual se encontra São Tomé e Príncipe.
Para sustentar a sua denúncia, Bom Jesus acrescentou que o país está num estado de abandono, explicando que o Primeiro-ministro cessante Patrice Trovoada deixou São Tomé em contagem eleitoral de sete deste mês, sem ter feito um anúncio oficial ao qual soube-se posteriormente ter sido para Lisboa, via Libreville (Gabão).
Fazendo a leitura dos resultados eleitorais a luz da ratificação do Tribunal Constitucional (TC), Carlos Neves, igualmente na conferência de imprensa defendeu que o Chefe de Estado “deveria desfazer-se do imobilismo e demitir o Primeiro-ministro Patrice Trovoada”.
Segundo argumenta Neves, ex-Embaixador de São Tomé e Príncipe nos Estados Unidos de América, “ninguém numa fase pós eleitoral e a luz de evidente derrota, tem mandato para no estrangeiro falar, acordar e assinar em nome do povo São-tomense coisa nenhuma”.
A propósito de ausência no país, Bom Jesus do MLSTP-PSD e provável Primeiro-Ministro assegurou que “quem quer negociar, deve, primeiro estar presente no país e não no exterior em algumas capitais europeias ou africanas mandando recados”.
Bom Jesus fazia alusão indireta as declarações de Patrice Trovoada a imprensa estrangeira segundo as quais, encara a hipótese de abdicar-se de Primeiro-ministro, numa perspectiva do seu partido ADI, Acção Democrática Independente, vir a integrar com outras forças políticas o próximo Governo de São Tomé e Príncipe.
Nesta conferência de imprensa, as quatro forças de oposição, das quais o MLSTP-PSD e a coligação PCD/MDFM/UDD assinaram igualmente, uma declarações conjunta que lhes engaja num eventual projecto de governação do país.
A declaração de cinco pontos foi subscrita por Jorge Bom Jesus, líder do MLSTP-PSD e Arlindo Carvalho, líder da Coligação PCD/MDFM/UDD.
A declaração explica, entre outros, a vontade destas forças em viabilizar o XVII Governo Constitucional, numa perspectiva de estabilidade, um programa comum.
Além de quadro permanente de concertação parlamentar, o qual comporta “produzir legislação capaz de garantir a justiça social, combater a exclusão, a pobreza, a corrupção e impunidade”, a declaração defende a lógica de “tão cedo quanto possível, as vias para um desenvolvimento sustentando do país, envolvendo a participação da sociedade Civil”.
Segundo Bom Jesus, estas forças que no âmbito das Eleições Legislativas, reúnem um total de 28 deputados configurando-se maioria absoluta contra os 25 do ADI, “já conversam com vista a elaborar uma orgânica assim como um programa de governação do próximo Governo”.
Indagado sobre eventuais nomes para o futuro Governo negou divulga-los, tanto para o Governo como para a liderança a Assembleia Nacional (Parlamento).
Bom Jesus deu a entender que no âmbito do acordo de incidência Parlamentar, o próximo Governo deverá ser conduzido pelo MLSTP-PSD, devendo este integrar alguns membros da Coligação PCD/MDFM/UDD.
Assegurou, que as partes continuam a conversar e que nada está fechado e que nos próximos dias o país deverá conhecer em definitivo, um quadro global de um projecto de Governo de São Tomé e Príncipe.
Reafirmou que os passos ora vigente resultam da divulgação pelo Tribunal Constitucional e da publicação no Diário da República dos resultados finais das eleições de sete deste mês, que traduziu-se numa maioria simples do ADI com 25 Deputados e ao todo para a oposição coligada, em maioria absoluta com 28 Deputados, sendo 23 do MLSTP-PSD, cinco da Coligação PCD/MDFM/UDD e dois do MCISTP.
Fim/MD
Seja ele quais partidos, coligações ou personalidades venha a governar o País São Tomé e Príncipe, nos próximos anos todos devemos estar cientes;
De que São Tomé e Príncipe depende de ajuda exterior, de que pouco ou nada produzimos para levar a cabo nossos compromissos de crescimento desenvolvimento, que dizemos querer sustentável, de relembrar o desenvolvimento sustentável é o compromisso que vem do incentivo interior nacional, que neste mundo ninguém dá nada a ninguém, sem esperar receber algo em troca, daí temos a configuração dos programas das agências financeiras internacional, FMI, Banco Mundial, os doadores e credores internacionais, com apertos necessários. Que a euforia das campanhas eleitoralistas, os populismos jamais nos ceguem.
A encruzilhada é difícil e nos próximos tempos será ainda mais difícil, a julgar pela conjuntura econômica e financeira mundial, jamais percamos tempo, com intrigas, desentendimentos, saibamos conjugar interesses para o bem da nação, pois que a torneira, do financiamento exterior internacional, está a fechar esgotar, o planeta dispõe de cada vez menos recursos e há milhões a alimentar sem falar na ganancia, luta pelos recursos e pelo espaços territórios, mercados, logo a competição mundial.
De relembrar que a casa onde falta pão, todos ralham e ninguém tem razão, é a pobreza fome miséria a reinar, saibamos criar inventar uma sociedade justa de homens que podem viver em comunhão harmonia e paz.
Porque de tanto barulho faz a montanha parir ratos.
Deve existir Ordem, Justiça, Organização, Trabalho, Compromisso e Responsabilidade.
De que São Tome e Príncipe, são duas ilhas e alguns ilhéus, logo a implicância da insularidade deve ter tida em conta, em qualquer programa de desenvolvimento que se diz ou quer sustentável.
Insularidade em relação ao exterior, ou seja grandes centros de poder econômicos, financeiros, grandes centros de decisões, informação, formação mundial
Insularidade Interna, que tem ou pelo menos devia ter consequências nas políticas ou programas de energia, eletricidade, telecomunicações, vias de comunicação e transportes quer marítimos quer aéreos, quer terrestres, basta olhar atentamente para os custos destes bens e serviços, na sua falta de infraestrutura sem os quais, desenvolvimento torna-se uma miragem.
De que São Tomé e Príncipe, é um pequeno País, ilhas pequenas, com poucos de recursos naturais exploráveis, com reduzido número de habitantes, os quais ao longo de anos têm vindo a aumentar a sua densidade no espaço e no tempo, acompanhado da sua condição isolamento, de pobreza, fome , miséria, falta de emprego, exercendo assim uma maior pressão sobre os recursos existentes, quer florestais, ambientais, a fauna, flora, agua, inertes, como consequências de falta de ordenamento do Território e Populacional, falta de ordenamento jurídico, causas de instituições fracas, não obstante o mar.
Devemos ter em conta de que temos instituições fracas, quer no ensino,(basta ver os números, desde o primário, básico, secundário, técnico, e superior), na saúde, na Justiça, na gestão administração da População/Território, mar- lá onde existem pessoas, instituições quer no privado, quer no público elas devem ser qualificadas, certificadas, exigidas a dar o seu melhor, sob pena de serem responsabilizadas, pelos seus atos e contratos ou compromissos. Neste âmbito ter em conta que a família é o núcleo central pilar duma sociedade, em São Tomé e Príncipe, sabemos que a família encontra-se desestruturada, por falta de responsabilização dos seus membros para com os filhos para com o compromisso familiar, assim temos a poligamia, a prostituição, a gravidez precoce na adolescência, a violência domestica quer contra as mulheres, homens, crianças e velhos, de que é necessário um compromisso social, institucional para por cobro, pois aí também se encontra a razão do agravamento da pobreza e miséria.
De que São Tome e Príncipe tem vantagens
O facto de dispormos de uma localização estratégica, e de um clima interno de ausência de conflitos armados e relativa calma e paz, apesar de não dispormos de muitos recursos naturais, nem de uma população espessa, estarmos perto regionalmente dum mercado de 250 milhões de pessoas com necessidades a satisfazer, precisamos de trabalhar produzir, precisamos de atrair investimentos externos, precisamos de ser um território central, na área da saúde, da justiça, um bom centro de investigação, um bom centro gestão financeiro regional, internacional, um bom centro de prestação de serviços, um bom centro de turismo ambiental e de natureza, sem esquecer o cluster o mar, suas vantagens para economia e o PIB nacional.
Vermos a evolução organização desportivas nas suas mais variadas vertentes como uma vantagens, comparativa hoje até econômica e financeira.
De que a produção de gado sua transformação, conservação, devem ser uma realidade a suprir,quer de aves, quer caprino, quer bovina, etc…
De que a produção de frutas, hortaliças, flores,chás, cafés, banana, cacau, côco, plantas medicinais, sua transformação, conservação, devem ser uma realidade do comercio interno externo.
Poderia alongar mais e mais e mais…
Perante tudo isto e mais é necessário investirmos nas pessoas, forma-las, qualifica-las, certifica-las, necessário investir na infraestruturas de suportes.
Hoje existe uma ferramenta essencial, as tecnologias de informação e comunicação, é necessário impulsionar seu contacto, a sua pratica e saber pela população, pois assim se fazem acesso a informação a velocidade da luz, igualmente fazem-se negócios, criam-se empresas, torna-se célere e desenvolvido, pois traduz numa ferramenta essencial na conjuntura mundial hoje.
Tu és de São Tomé e Príncipe,
Acredita juntos somos capaz, juntos vamos mais longe
Acredita tu é capaz
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tome e Príncipe