Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 17 Out ( STP-Press) – O partido ADI, vencedor das legislativas são-tomenses de 07 de Outubro, condena “comportamento” dos partidos da oposição face aos “vergonhosos insultos” aos membros das Nações Unidas e da CEEAC, e apela as instituições internacionais “a continuarem a acompanhar” todo processo pós-eleitoral do País, declarou hoje a porta-voz, Arlete Zeferino.
“ Condenamos a atuação e comportamento de responsabilidade de altos dirigentes políticos da oposição face aos vergonhosos insultos aos membros das Nações Unidas e a CEEAC” – disse Arlete Zeferino em comunicado do partido ADI, lido esta manhã a imprensa, face ao clima político reinante como consequência das eleições de 07 de Outubro no País.
Tendo ainda condenado “ a participação de alguns dirigentes políticos na concentração diante do Tribunal Constitucional, em claro desacato a ordem das autoridades, neste caso a polícia nacional”, o comunicado do ADI sentencia ainda “todo acto de intimidação a violência e ameaça” registado nos últimos dias.
Além de apelar os dirigentes da oposição a chamar calma aos seus militantes no sentido de esperarem pacificamente pelos resultados definitivos do escrutínio, o partido ADI apelou também “ as instituições internacionais e aos ex-Presidentes da República e aos ex-Primeiro-Ministros a continuarem a acompanhar todo o processo até ao seu termo”.
Tendo exortado o “Tribunal Constitucional a continuar a fazer os seus trabalhos em conformidade com a lei” num processo considerado “ de legal” na base do “artigo 129 da lei eleitoral”, o comunicado do ADI apela a população a “calma e a serenidade”.
Recordando os dados provisórios das legislativas de 07 de Outubro, Arlete Zeferino disse que “ ADI é o vencedor das eleições”, para depois sublinhar que “só há uma coligação que é a coligação PCD-MDFM-UDD e que a oposição não concorreu em bloco as eleições”.
De um lado o partido ADI, vencedor com uma maioria simples de 25 dos 55 deputados do Parlamento, reivindica o direito de formar o governo e do outro lado, a oposição formada por MLSTP-PSD, o segundo mais votado com 23 deputados e a coligação PCD-MDFM-UDD, o terceiro com 5 deputados, também reclama o direito de governar em aliança com uma sustentabilidade parlamentar de 28 deputados.
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