Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 01 Out ( STP-Press ) – Foi no sábado a tarde na cidade da Trindade, a capital do distrito de Mezochi, onde primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, voltou a pedir mais quatro anos, desta vez, à uma multidão vestida de amarelos e azuis das cores do seu ADI, mesmo debaixo da chuva, em mais uma accão de campanha para as legislativas e autárquicas de 07 de Outubro.
“ Hoje [ sábado] nós estamos a arrasar com eles…” disse um dos fanáticos do partido ADI, Amâncio Costa, tendo sublinhado que “ Patrice Trovoada deve continuar no poder porque toda gente está a ver trabalho dele”, citando como exemplo “ água, energia, escola, estrada …”.
“ Mesmo com chuva toda gente está aqui a acompanhar” – disse Alice Pina, vestida de ADI a rigor manifestando-se confinante numa maioria absoluta favorável ao partido liderado por Patrice Trovoada que até deu-se ao luxo de cantar juntamente com dos astros internacionais convidados a animar o seu comício.
Na sua intervenção, o líder máximo do ADI voltou a apelar votos a favor da sua candidatura de modo a ir “mais além” na sua governação que considera de positiva e de ter correspondido as expectativas nos últimos quatros anos.
“ O governo trabalhou durante quatro anos com muitas dificuldades, mas o povo sabe que houve obras feitas” disse Patrice Trovoada, para depois acrescentar que “ o povo sabe que o governo se estiver mais quatro anos poderá ir mais longe e resolver os outros problemas”.
Durante o comício, o primeiro-ministro aproveitou para denunciar que alguns comerciantes estariam a “esconder o arroz” com intenção clara de quererem prejudicar a candidatura do seu partido numa suposta conivência com seus os opositores políticos.
“Se algum comerciante escondeu o arroz nós vamos tomar medidas”, disse Trovoada, tendo acrescentado que “é verdade que há falta de arroz, mas no governo deles [oposição] havia arroz podre”.
Cerca de 90 mil eleitores são-tomenses são chamados domingo para votarem a Assembleia Nacional e as autarquias e no Príncipe a escolha do governo regional.
Fim/RN