Texto: Ricardo Neto ** Foto: António Amaral “InterMamata”
São-Tomé, 29 Set ( STP-Press ) – A China decidiu colocar São Tomé e Príncipe na lista dos Países Africanos destinados a acolher grupos organizados de turistas chineses como uma das decisões consensuais saídas da última Cimeira China-África, tal como anunciou sexta-feira o embaixador chinês Wang Wei.
O diplomata chinês fez esta declaração no balanço da Cimeira de Beijing do Fórum de Cooperação China-África realizado no inicio de Setembro em Pequim, China, onde, São Tomé e Príncipe se fez representar pelo Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada.
Quando se referia a um dos oito pontos constantes no Plano de Acções de Beijing do FOCAC para o período 2019-2021, o embaixador China destacou que São Tomé e Príncipe já consta na lista dos Países africanos destinados a acolher grupos de turistas chineses no âmbito do acordado entre as partes durante o evento orientado pelo presidente chinês Xi Jinping.
“ A China vai apoiar mais Países africanos a se tornarem nos destinos turísticos aprovados para turistas chineses, organizados em grupos” – disse Wang Wei tendo acrescentado que “ nesta decisão São Tomé e Príncipe já constar na lista aprovada para os turistas chineses”.
Ainda no balanço da Cimeira, o embaixador chinês disse acreditar que “ se tudo correr como previsto num futuro próximo São Tomé e Príncipe terá também um instituto Confúcio” que é uma organização educacional publica chinesa sem fins lucrativos adstrito ao ministério da educação da China.
Dos pontos constantes no Plano de Acção saídos por consenso do Fórum China-África, o embaixador chinês disse que a China vai cria “uma exposição económica e comercial entre a China e África”, bem como “encorajar as empresas chinesas a investirem no continente africano”.
Além de apoio para criação de uma zona livre de comercio entre China e Africa, o diplomata chinês falou ainda da vontade do Estado de Beijing em dar “facilidades” aos Países africanos a emitirem títulos da China, e priorizar a cooperação nos domínios da energia, transportes, informática e comunicação bem como a modernização da agricultura e assistência alimentar.
Tendo ainda citado a promoção da saúde com realce para um centro africano do controlo de doença, formação de quadros em várias áreas de actividades, apoios as questões ambientais bem como a implementação da agenda 2063 da União Africa e da agenda 2030 da ONU, Wang Wei disse que o seu País irá ainda proporciona apoio nos sectores da defesa e segurança no continente africano.
Além do plano de acção, a parte chinesa e os mais 40 lideres africanos produziram igualmente uma Declaração de Beijing sobre a Construção de uma Comunidade de Futuro Compartilhado China-África mais Sólida e caracterizada pelo compartimento de responsabilidades, cooperação de ganho mútuo, bem-estar para todos, prosperidade cultural conjunta, segurança comum e harmonia entre o homem e a natureza.
Além de terem considerados um encontro histórico para reforçar a solidariedade e a cooperação África-China, os líderes africanos elogiaram a Iniciativa do Cinturão e Rota e estão certos de que a construção conjunta do Cinturão e Rota pela África e China irão alavancar a integração regional africana, acrescentou o diplomata.
Fim/RN