Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência de Notícias STP-Press
São-Tomé, 12 Set ( STP-Press) – A coligação PCD-MDFM-UDD considera fora de prazo a impugnação interposta pelo partido ADI, junto do Tribunal Constitucional, respeitante a sua candidatura as eleições de 07 de Outubro, tal como argumentou esta manhã representante da coligação, Carlos Neves.
Reagindo a decisão do partido no poder de impugnar a candidatura da sua coligação por alegados incumprimentos aos requisitos formais de admissibilidade, Carlos Neves, sustentou que esta posição do ADI é feita fora do prazo uma vez que a coligação foi previamente legalizada pelo Tribunal Constitucional.
“ Antes da apresentação da sua candidatura as eleições de 07 de Outubro, a coligação PCD-MDFM-UDD requereu ao Tribunal Constitucional a verificação da legalidade da sua constituição e que foi depois validado pelos juízes do referido Tribunal” – sustentou Carlos Neves
Além de ter acusado o partido no poder de querar “baralhar as pessoas” com este pedido de impugnação, Carlos Neves considerou ainda que esta força adversária pretende “criar confusão e fazer jogo de baixo nível” numa clara tentativa de tirar proveito eleitoral.
Contra-argumentado a questão de ausência de um único símbolo que represente a candidatura desta fusão de partidos a eleições, Carlos Neves defendeu que já consuetudinário a participação das coligações com as insígnias das formações politica que a compõe.
“ Não é a primeira-vez que a coligação MDFM-PCD participa nas eleições aqui no País” – sustentou Neves que admitiu tratar-se de um sentimento de “medo” por parte do partido queixoso.
Estas posições e reacções acontecem a pouco menos de quatro semanas das eleições legislativas, autárquicas e regional marcadas para 07 de Outubro no arquipélago.
Fim/RN