São-Tomé, 03 Set (STP-Press) – A delegação ministerial são-tomense recebeu felicitações da China e dos 53 Estados africanos presentes domingo na 7ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), num evento que antecede a Cimeira China-Africa que inicia hoje, em Pequim, com a estreia do arquipélago são-tomense
Nesta reunião, São Tomé e Príncipe esteve representado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Urbino Botelho e das Finanças, do Comercio e Economia Azul, Américo Ramos que receberam as saudações em nome do País a semelhança da Gâmbia e Burkina Fasso que também foram saudados e parabenizados como novos membros do FOCAC.
Participaram da reunião os ministros de Relações Exteriores e ministros ou representantes responsáveis por assuntos económicos e comerciais estrangeiros de 53 membros africanos do FOCAC e representantes de alto escalão da Comissão da União Africana.
O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o ministro do Comércio chinês, Zhong Shan, copresidiram a reunião com a ministra sul-africana das Relações Internacionais e Cooperação, Lindiwe Sisulu, e o ministro sul-africano de Comércio e Indústria, Rob Davies.
Este ano marca o 18° aniversário do estabelecimento do FOCAC e o fórum se tornou um modelo de cooperação Sul-Sul e uma bandeira da cooperação internacional com a África, disse Wang.
São Tomé e Príncipe estreia-se na Cimeira de Beijing com uma delegação chefiada pelo Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada que detém na bagagem dentre outros projectos-propostas a construção de 300 apartamentos para funcionários públicos através do investimento directo chinês.
“Durante a minha estadia, um dos ministros que me acompanha irá assinar alguns acordos, um dos quais tem a ver com o projeto de construção de blocos de apartamentos para os funcionários públicos”, sublinhou Patrice Trovoada.
Estima-se que as trocas comerciais entre a China e o continente africano rondavam os 10 mil milhões de dólares no ano 2000, tendo já subido para 200 mil milhões, sobretudo, através do investimento directo chinês nos países africanos.
Fim/RN