São Tomé, 09 Ags ( STP-Press ) – Os partidos da oposição parlamentar são-tomense, MLSTP-PSD, PCD UDD e os extraparlamentares insurgem-se contra uma proposta governamental que visa a alteração da lei sobre  isenção de vistos de entrada no País e instam Presidente da República a mover “magistratura de influência” para travá-la.

A contestação dos partidos da oposição são-tomense foi tornada pública quarta-feira no final de audiências com Chefe do Estado são-tomense, Evaristo Carvalho, a quem manifestaram a preocupação face a esta iniciativa do executivo sustentado pelo partido ADI no poder.

De acordo com os partidos da oposição, o governo de ADI pretende com a nova proposta de lei “ isentar uma categoria de cidadãos estrangeiros cuja proveniência se desconhece por um período de seis meses”, revogando a atual lei de isenção de vistos de entrada no País por um período de 15 dias aos estrangeiros de Países previamente definidos no diploma.

Em declarações a imprensa, Jorge Bom Jesus, líder do maior partido da oposição, MLSTP-PSD, considerou a proposta de inoportuna, sem razão de ser, e que coloca em causa a segurança e paz social do País que está a dois meses das eleições legislativas, autárquicas e regionais agendadas para 07 de Outubro.

“ Nós [MLSTP-PSD] não vimos razão objectiva para isto, sobretudo neste momento não é de forma alguma oportuno” – disse Bom Jesus, tendo acrescentado que “ é uma questão que briga com soberania, uma questão de cidadania que requere um debate e diálogo profundo com todos autores e envolvimentos de todos”.

O líder do PCD, Arlindo Carvalho disse que “ estamos apreensivos pelo contexto acutal …estamos a dois meses das eleições queremos conhecer o porquê desta iniciativa ”.

Já o líder da UDD, Manuel Diogo sublinhou que “ trata-se de um paradoxo, de uma afronta, de uma aberração abrirmos as fronteiras, quando os outros Países nas vésperas das eleições, pelo contrário, fecham-nas”.

Anacleto Rolim, o presidente do PTS, força extraparlamentar são-tomense  disse que “não existe algum exemplo a nível planetário, seríamos sui generis neste aspeto”.

Fim/RN

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