Texto: Ricardo Neto ** Foto: Lourenço da Silva
São-Tomé, 12 Jul ( STP-Press ) – O Presidente de São-Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho no seu discurso por ocasião do 43º aniversário da independência nacional hoje, 12 de Julho, defendeu que “ temos de assumir a nossa independência para consolidar a nossa democracia e fortalecer a nossa economia”
O Chefe de Estado são-tomense discursou esta manhã no acto central dos festejos de 12 de julho, na cidade de Guadalupe, distrito de Lobata, com várias entidades públicas, convidados estrangeiros, corpo diplomático e elementos da população.
“Temos de assumir a nossa independência todos os dias da nossa vida para consolidar a nossa democracia e fortalecer a nossa economia”, disse Evaristo Carvalho tendo defendido a unidade, coesão e aposta no “trabalho aficado” “para que o País seja cada vez menos dependente dos outros e mais influentes nos seus espaços regionais e internacionais”
O chefe de Estado são-tomense disse que “ devemos assumir a nossa independência em toda a sua plenitude e trabalhar afincadamente para que cada dia seja melhor que anterior”
Tendo considerado que “ o que povo quer é ver os seus problemas resolvidos” – Evaristo Carvalho disse que não cessará de pedir ao governo que “continue permanentemente mobilizado na acção de desenvolvimento nacional e se concentre nos resultados, a única coisa que interessa os são-tomenses”.
Carvalho disse que “ venho acompanhando com toda a atenção, que é merecida, o programa do governo, o seu grau de execução e a medida de satisfação das populações”, tendo acrescentado que tem “apoiado, incentivado e interpelado, quando necessário, o governo, nas mais diversas medidas de reforma implementadas nos diferentes domínios de actividades.
“Na verdade a independência nacional não é e nunca será um direito adquirido”, disse o Presidente sublinhando que “a independência Nacional é uma obra de todos os dias onde cada um de nós é o estaleiro, mas ao mesmo tempo obreiro da sua edificação”.
O Chefe de Estado que felicitou a Assembleia Nacional, o Governo e Comissão Eleitoral pela “qualidade de trabalho realizado na preparação das próximas eleições” de 07 de Outubro, manifestou ainda disponibilidade de tudo fazer no âmbito das suas competências para que as mesmas possam decorrer “sem quaisquer atropelos”.
“ Tudo farei para que o maior número de observadores externos estejam presentes no País de modo a que a tradicional credibilidade e a realidade das nossas eleições não sejam distorcidas ou postas em causa” – sustentou
Ainda o seu discurso, o presidente destacou o clima de estabilidade governativa no País, condenou a alegada tentativa de subversão da ordem constitucional, defendeu a boa governação através, insistiu na luta contra corrupção, realçou aposta na saúde e a educação, reconheceu os progressos alcançados nos últimos anos em matéria de desenvolvimento social, dentre outras citações.
Além do discurso do Presidente da República e do Presidente da Câmara Distrital de Lobata, o acto contou com homenagem a quatro são-tomenses, que se destacaram pelas contribuições em várias áreas de desenvolvimento e projeção do País, nomeadamente, o malogrado politico Nuno Xavier, o professor e músico Felício Mendes, o cantor José Mendes (Zezito) e o professor e desportista Geraldo “Dodó”.
A cerimónia fechou com desfile de forças militares e paramilitares de São de Tomé e Príncipe bem como a apresentação de vários grupos culturais de todos os distritos da ilha de São Tomé e da região autónoma do Príncipe e o acto de corte de bolo na Roça Agostinho Neto
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