São-Tomé, 25 Jun ( STP-Press) – O Presidente de São-Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho declarou esta tarde que condena a alegada operação que visava o assassinato do Primeiro-Ministro e exortou as autoridades competentes a continuarem as investigações “para que todas as responsabilidades sejam apuradas”.
Em comunicado presidencial enviado esta tarde a STP-Press, «o Presidente da República na qualidade de Chefe de Estado e o Comandante Supremo das Forças Armadas, após ter sido devidamente informado pelo, do desmantelamento na sua fase avançada de uma operação visando o assassinato do 1º Ministro e Chefe do Governo e, no quadro mais amplo de um plano de desestabilização do país, vem manifestar a firme condenação deste ato»
«O Presidente da República manifesta ainda a sua total solidariedade institucional e pessoal para com o Chefe do Governo e exorta as autoridades competentes a continuar o seu trabalho de investigação para trazer à justiça os envolvidos para que todas as responsabilidades sejam apuradas»,-lê-se no documento.
O comunicado acrescenta que «o Presidente da República mantém-se firme, intransigente na defesa o Estado de Direito Democrático, da Constituição e dos superiores interesses dos São-Tomenses, e assegura a todos os residentes e a comunidade internacional que este ato lamentável está circunscrito e isolado, continuando o país calmo, estável e seguro».
Na última sexta-feira, o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, disse que os protagonistas da tentativa de subversão constitucional no arquipélago tinha como plano assassiná-lo como forma de “chegarem ao poder” num “verdadeiro complot” envolvendo “ outras figuras que já ocuparam lugar de top “no País.
O ministro são-tomense da Defesa, Arlindo Ramos foi quem revelou na tarde de quinta-feira que as Forças da Defesa e Segurança desmantelaram uma tentativa de subversão constitucional através de um presumível assassinato ao primeiro-ministro numa operação protagonizada por um dirigente político da oposição Gaudência Costa auxiliado por sargento Ajax do exército são-tomense.
Fim/RN