Por:  Manuel Dênde, Jornalista da Agência de Notícias STP_press

São Tomé, 31 mai. (STP-Press) – Autoridades são-tomenses iniciaram, na última quinta-feira, na ilha do Príncipe, uma campanha de distribuição em massa de mosquiteiros impregnados para a população, – informou hoje, Sílvio Vera Cruz, Delegado de Saúde desta região autónoma de São Tomé e Príncipe.

Vera Cruz explicou à imprensa que trata-se de uma campanha de 20 dias e que insere-se na luta visando a eliminação até 2025 da doença de paludismo em São Tomé e Príncipe.

O acto oficial ocorreu na localidade de Nova Estrela, sul da ilha do Príncipe e foi presidido pelo Secretário Regional para Assuntos Sociais, António Tebús do Governo da ilha.

Além deste responsável, líderes comunitários e outras entidades oficiais, das quais o Delegado Regional de Saúde, o médico Sílvio Vera Cruz e Alzira do Rosário que representava a Cruz Vermelha de São Tomé e Príncipe marcaram igualmente presença no acto.

A distribuição da rede mosquiteira à mais de sete mil pessoas, habitantes da ilha, é feita pelos voluntários da Cruz Vermelha.

O projecto de combate a doença de paludismo em São Tomé e Príncipe é financiado em cerca de quatro milhões de Dólares pelo Fundo Global.

A ilha do Príncipe cuja capital é a cidade de Santo António, tem uma área geográfica de 142 km2 e dista a noroeste da ilha de São Tomé cerca de 140km (onde se localiza, igualmente, a capital do país), a maior da República insular de São Tomé e Príncipe.

Além de ter um índice bastante baixo de desemprego graças ao investimento do sul-africano Mark Shuttleworth em mais 80 milhões de dólares em turismo, regista-se, igualmente, uma cobertura de quase 100% em acesso a rede eléctrica assim como de cobertura em ensino pré-escolar.

Com uma população maioritariamente jovem tal como na maior ilha, São Tomé, a economia da ilha do Príncipe assenta-se numa agricultura de subsistência e na pesca artesanal.

Fim/MD

 

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