Por: Ricardo Neto, jornalista da Agência Noticiosa STP-Press
São-Tomé, 23 Mai ( STP-Press ) – A ministra são-tomense da Saúde, Maria de Jesus Trovoada discursou, pela 4ª vez, na Assembleia Mundial da Saúde na sua 71ª sessão iniciada terça-feira, em Genebra, Suíça, onde apelou à “sensibilidade, intervenção e articulação da OMS com os Estados membros na resposta as preocupações “ da saúde em São-Tomé e Príncipe.
Maria de Jesus Trovoada em nome do governo são-tomense sublinhou que “manifesto e peço que se registe o meu apelo à sensibilidade, intervenção e articulação da OMS com os Estados membros na resposta das preocupações aqui colocadas” a nível da saúde no arquipélago são-tomense.
“ São Tomé e Príncipe está preocupado na promoção de oferta de cuidados da saúde de qualidade, na aposta de formações de especialistas nacionais em algumas áreas, melhoria das infraestruturas de saúde, modernização de equipamentos, a informatização de todo sistema particularmente para o diagnóstico e melhoria no modelo de prescrição médica”- disse Maria de Jesus Trovoada
Tendo destacado os “progressos” conquistados nos últimos anos a nível do combate ao paludismo em São-Tomé e Príncipe, a ministra são-tomense sublinhou que “atualmente registam-se uma taxa de incidência 12 casos em cada 1000 habitantes”.
Além de ter realçado “ a importância” das campanhas de vacinação com vista a redução do índice de morbilidade e mortalidade infantil, a governante afirmou que o País apresenta “uma boa taxa de cobertura vacinal, cerca de 95%, citando a introdução no País nos últimos dias do plano nacional de vacinação de HPV para as raparigas de 10 anos, rotavírus e pólio injetável.
Apesar de ter sublinhado “melhoramentos significativos” na luta contra a tuberculose no País, devido a um “forte compromisso” político e da contribuição dos parceiros de desenvolvimento, a ministra falou ainda da existência de “lacunas”, sobretudo, por razões de algumas “limitações” em termos da capacidade de diagnóstico.
Por questões de “debilidade económica e financeira”, não obstante a colaboração dos parceiros bilaterais e multilaterais, a governante defendeu ainda uma “reorientação” dos programas nacionais de saúde numa perspectiva de se “responder aos desafios urgentes” em casos de doenças não transmissíveis, designadamente, as diabetes, hipertensão, acidentes vascular cerebral, doenças emergentes, entre outras
Iniciada segunda-feira, em Genebra, Suíça, com participação de mais de delegações dos 194 países que compõem a Organização Mundial da Saúde (OMS), o evento que tremina 26 visa essencialmente acordos sobre o programa geral de trabalho para os próximos cinco anos, sendo, a Assembleia Mundial, o órgão máximo de decisão da OMS para determinar as políticas da organização, nomear o diretor-geral, supervisionar as políticas financeiras e revisar e adotar o orçamento.
Fim/RN