Texto: Ricardo Neto ** Foto: InterMamata
São-Tomé, 03 Mai ( STP-Press ) – A segunda maior força de oposição são-tomense, PCD condenou e repudiou hoje a postura dos dirigentes do MLSTP-PSD que subscreveram com o partido ADI, um projecto de resolução parlamentar visando a exoneração de três juízes do Supremo Tribunal de Justiça.
A reação do PCD foi tornada pública esta manhã numa conferência de imprensa dada pelo seu líder, Arlindo Carvalho, face a atitude dos três dirigentes do MLSTP-PSD, oposição parlamentar, nomeadamente, Aurélio Martins, líder do partido, bem como os deputados Jorge Amado e Vasco Guiva que subscreveram o documento juntamente com dois parlamentares do ADI no poder.
“ PCD condena e repudia veementemente a postura do MLSTP-PSD e dos líderes numa tentativa de matar a nossa democracia” – Disse Arlindo Carvalho tendo sublinhado trata-se de uma “vergonha” para a democracia são-tomense.
Tendo considerado um “plano” com finalidade de conduzir o País ao partido único numa estratégia entre o MLSTP-PSD e o ADI, líder do PCD adianta que o seu partido “está determinado em travar” todas as iniciativas que visam pôr em causa o Estado de Direito em São-Tomé e Príncipe.
Depois de sublinhar que a referida proposta de resolução coloca em risco o princípio da separação dos poderes, Alindo Carvalho argumentou que “as decisões dos Tribunais são de cumprimento obrigatório para todos”.
A reação do PCD surge 24 horas depois um grupo de cinco deputados são-tomenses, do MLSTP-PSD e ADI terem apresentado um projecto de resolução, na Assembleia Nacional (parlamento), visando a exoneração de três Juízes do Supremo Tribunal de Justiça, incluindo o presidente, Silva Cravid bem como os juízes Frederico da Glória e Alice Vera Cruz, por “usurpação” de poderes e “desrespeito” ao sistema.
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