Texto: Ricardo Neto ** Foto: InterMamata
São-Tomé, 13 Marc ( STP-Press ) – UNESCO e o ministério da Comunicação Social de São-Tomé e Príncipe exortaram hoje os jornalistas e técnicos da imprensa são-tomense para exercerem as funções com “rigor, profissionalismo, responsabilidade e técnicas adequadas” com vista a uma “melhor cobertura” das eleições legislativas e autárquicas previstas para Outubro próximo no arquipélago.
A exortação foi feita esta manhã por um representante do ministro são-tomense da comunicação social e por uma representante da UNESCO em cerimónia de abertura de um atelier de formação de quatro dias co-finanaciado pela UNOCA,destinado aos jornalistas e técnicos dos órgãos de imprensa são-tomense sob “a ética e a deontologia e reforço da responsabilidade social dos jornalistas num Estado de Direito”.
Em representação da Organização das Nações Unidades para Educação Ciência e Cultura, UNESCO, a moçambicana, Ana Elisa Santana defendeu a necessidade de uma maior “responsabilidade” dos jornalistas e técnicos de imprensa no sentido de exercerem com o profissionalismo, isenção e imparcialidade as suas atribuições face as eleições que se avizinham no arquipélago.
“ A organização deste atelier responde a necessidade de ver os jornalistas a se alimentarem de técnicas profissionais adequadas para uma melhor cobertura das eleições” disse Ana Elisa, tendo sublinhado “ o reforço da responsabilidade social dos jornalistas”., numa perspectiva de contribuírem para a implementação das “eleições pacificas” no País.
Tendo citado que a formação tem como um dos objectivos “permitir aos jornalistas e os profissionais de imprensa de se projectarem nas futuras eleições legislativas” em São-Tomé e Príncipe apontou ainda “promoção dos direitos do Homem”, como um dos papéis fundamentais da imprensa sobretudo, “no período eleitoral”.
O director do gabinete do ministério da Educação, Cultura, Ciência e Comunicação, António Mendes, em representação do ministro da tutela disse o seu discurso da abertura do evento que face as conjunturas político-sociais surge a necessidade de fazer com que o jornalismo seja um exercício permanente de ética e rigor, “e não o somatório de pressões e cumplicidades tendentes a satisfazer as vontade, principalmente da classe política e daqueles que teimam em manipular” os médio a seu favor.
O representante do ministro disse ainda que “falar da ética e deontologia profissional” bem como da “responsabilidade social dos jornalistas num Estado de Direito” é criar condições para se “encontrar um conjunto de regras”, regulamentos e diplomas, com vista “a melhorar o exercício do jornalismo com isenção e rigor” no arquipélago são-tomense.
Além dos profissionais dos órgãos estatais de imprensa, nomeadamente a Televisão são-tomense, TVS, a Rádio Nacional e a Agência STP-Press, a imprensa privada também participa nesta formação orientada por dois peritos internacionais da UNESCO, provenientes dos Camarões.
Fim/RN
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Representante da UNESCO e Representante do Ministro