Texto: Ricardo Neto e Jorge Lazaro * Foto: Lourenço da Silva

São-Tomé, 11 Ags 2020 ( STP-Press ) –  A Nigéria acaba de doar a São Tomé e Príncipe um lote de equipamentos médico-hospitalares para combater a Covid-19, tendo os materiais sido entregues esta manhã pelo embaixador nigeriano, Chidi Christopher à ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Elsa Pinto, na presença do titular da Saúde, Edgar Neves.

No lote de materiais, avaliado em cerca de 175 mil dólares, integram concentradores de oxigénio, termómetros, fatos de proteção, óculos, soros, álcool- gel, máscaras, luvas entre outros.

O embaixador da Nigéria, Chidi Christopher disse tratar-se de uma ajuda das autoridades e do povo nigeriano ao povo são-tomense de modo a reforçar as ações de combate a pandemia de Covid-19 no arquipélago.~

Dirigindo aos dois ministros presentes no acto, o diplomata nigeriano sublinhou que “ trago saudações dos vossos homólogos e do presidente da Nigéria” tendo manifestado da disponibilidade de Nigéria continuar a apoiar o arquipélago em outras áreas de actividades.

Na sua intervenção, a ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Elsa Pinto agradeceu a doação em nome do governo e do povo são-tomense, tendo sublinhado que “ estamos abertos, apesar das nossas dificuldades, de também ajudar [a Nigéria]  na aquilo que for preciso “.

“ Isto demonstra que verdadeiramente a África está a construir, nesta pandemia, uma nova forma de relacionamento que passa pela solidariedade-partilha dos problemas que são comuns”, – acrescentou Elsa Pinto.

Com cerca de 210 mil habitantes, em São Tomé e Príncipe, a pandemia já provocou 15 mortes e um total de 878 infetados e na Nigéria com cerca de 208 milhões de habitantes, a doença já causou 950 óbitos e 46.867 infectado de acordo com os dados mais recentes dos dois Países do continente africado, onde já se registou 23.582 mortes e 1.055.964 infectados por coronavírus.

Além do sector da saúde e outras áreas de cooperação, São Tomé e Príncipe e a Nigéria dispõem de uma zona conjunta de exploração de petróleo na base de 60 por cento de receitas para o Estado nigeriano e 40 para o arquipélago são-tomense ao abrigo de um tratado político assinado em 2001.

Fim/RN

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